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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

Minuto Zero

08
Ago12

Lado B

Bruno Carvalho

Destaques portugueses dos Jogos Olímpicos

 

O 12º dia de competição oficial dos Jogos Olímpicos Londres 2012 fica marcado para Portugal, pela histórica medalha de prata conquistada pela dupla de canoagem Fernando Pimenta/Emanuel Silva. Histórica porque é a primeira medalha olímpica para a canoagem portuguesa.

Relativamente à participação portuguesa nestes Jogos Olímpicos e para além da canoagem, há várias modalidades com bons resultados como o tiro, o remo, o ténis de mesa, o atletismo e a vela.

No tiro, João Costa conseguiu a melhor participação portuguesa em Jogos Olímpicos, ao conseguir um 7º lugar na prova de ar comprimido a 10 metros.

No remo, Pedro Fraga e Nuno Mendes também conseguiram a melhor prestação portuguesa em Olimpíadas, ao conquistar um 5º lugar na prova de double scull peso ligeiro.

No ténis de mesa, a equipa portuguesa constituída por Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Pedro Monteiro também fez história ao atingir pela primeira vez os quartos-de-final dos Jogos Olímpicos, tendo dado muita luta à segunda melhor equipa do mundo (a Coreia do Sul) perdendo na “negra” por 3-2.

No atletismo e nomeadamente na maratona feminina, Jéssica Augusto terminou no 7º lugar, conseguindo o diploma olímpico destinado às 8 primeiras classificadas. Na maratona feminina, Marisa Barros e Ana Dulce Félix também tiveram boas prestações ficando nas 30 primeiras. Aliás, se houvesse atribuição de medalhas em termos coletivos, Portugal teria ficado com a medalha de prata, uma vez que foi a segunda melhor equipa na maratona feminina.

Por fim, na vela, Bernardo Freitas e Francisco Andrade terminaram a prova de 49er no 8º lugar, o último de atribuição de diplomas olímpicos.

Nota ainda para a equitação onde Luciana Diniz e Gonçalo Carvalho continuam a dar cartas, estando na luta pelas medalhas.

Resumindo e concluindo e apesar das ausências de Nélson Évora, Naide Gomes, Francis Obikwelu, Rui Silva e Vanessa Fernandes, parece-me que estes estão a ser uns Jogos Olímpicos positivos para a delegação portuguesa, com uma medalha de prata e cinco diplomas obtidos até ao momento, sendo que Portugal ainda deverá aumentar este pecúlio com mais diplomas e, se possível, com mais medalhas.  

01
Ago12

Lado B

Bruno Carvalho

Phelps histórico

 

O nadador norte-americano Michael Phelps entrou ontem para a história do olimpismo, ao se tornar no primeiro atleta com 19 medalhas em Jogos Olímpicos.

Para se ter bem a noção da capacidade deste fantástico atleta, basta dizer que Phelps tem apenas menos três medalhas do que Portugal, que conta com 22 medalhas em todas as edições dos Jogos Olímpicos.

Na minha opinião, Michael Phelps tem todas as caraterísticas necessárias para se ser um atleta de eleição, uma vez que tem 1,93 metros de altura, um tronco longo, pernas curtas e pés que mais parecem umas barbatanas.

Ao conseguir conquistar a medalha de prata na prova dos 200 metros mariposa (a sua prova rainha), Phelps bateu um recorde que tinha 48 anos e que pertencia à ginasta soviética Larisa Latynina, que detinha 18 medalhas olímpicas no seu currículo.

Com apenas 27 anos, Phelps poderá ainda aumentar este recorde para 22 medalhas, uma vez que ainda tem a possibilidade de participar em mais três finais. Se o conseguir e se Portugal não conquistar nenhuma medalha nesta edição dos Jogos Olímpicos, Phelps ficará com o mesmo número de medalhas de Portugal.

É verdade que Michael Phelps já passou o seu auge, como se viu na prova dos 400 metros estilos na qual ficou em quarto lugar, e porque não na prova dos 200 metros mariposa na qual perdeu a medalha de ouro por apenas cinco centésimos de segundo, mas mesmo assim, continua a acumular recordes atrás de recordes.

Concluindo, penso que será muito difícil que nos próximos anos alguém consiga quebrar este recorde de 19 medalhas olímpicas, obtido por Michael Phelps. A acontecer, creio que teremos de esperar mais 50 anos para que alguém consiga conquistar 20 medalhas em Jogos Olímpicos.

16
Jul12

Livre Direto

Cláudio Guerreiro

Antevisão: Atletismo português nos Jogos Olímpicos

 


 

 

Os Jogos Olímpicos aproximam-se e já se começam a falar nas possibilidades de alguns atletas trazerem medalhas para o país. Com a não participação de Naide Gomes, Nélson Évora ou Francis Obikwelu as possibilidades de medalhas para Portugal ficam bastante reduzidas. Neste leque de atletas Francis Obikwelu iria aos Jogos apenas com o desejo de estar presente na final, pois lutar por alguma medalha já não estaria ao seu alcance. Deste modo, as esperanças lusas parecem recair sobre Telma Monteiro, no judo, que já demonstrou que não consegue lidar muito bem com a pressão de obter um bom resultado, através da sua última participação olímpica em Pequim 2008.

 

22 (13 do sexo feminino e 9 do sexo masculino) são os atletas que estarão presentes nas provas de atletismo representando Portugal, muitos deles com baixíssimas probabilidades de alcançar um lugar entre os 3 primeiros nas suas respetivas provas.

 

À partida são as mulheres que apresentam mais hipóteses de trazer uma medalha para Portugal, embora as possibilidades sejam algo reduzidas. Nos 20 km Marcha, temos uma tripla de atletas que lutará para estar presente entre as 8 melhores (Susana Feitor falhará aqueles que seriam os seus 6ºs Jogos Olímpicos). Vera Santos, Inês Henriques e Ana Cabecinha já provaram serem exclentes atletas nesta distância tornando Portugal como uma das potências europeias, a nível da marcha.

 

Na Maratona, teremos outra tripla de atletas de alto nível: Marisa Barros, Jéssica Augusto e Ana Dulce Félix (consagrada campeã europeia nos 10 000m nos Europeus deste ano). Jéssica Augusto é que apresenta melhor recorde pessoal das três e será, na minha opinião, aquela que mais hipóteses terá de lutar por uma medalha. Como se sabe a Maratona, devido intenso desgaste, nem sempre coroa aqueles que são os principais favoritos, por isso com uma boa preparação as maratonistas portuguesas poderão aspirar a um bom resultado final. 

 

Sara Moreira e Patrícia Mamona também poderão estar na luta por um lugar, embora as medalhas à partida sejam uma miragem. Sara Moreira terá como objetivo ser a melhor das europeias nos 5000m e nos 10 000m (caso opte por participar nas duas provas), devido, claro está, à forte concorrência africana vinda do Quénia e da Etiópia. Um lugar entre as 8 primeiras já será, de certeza, uma vitória. Já Patrícia Mamona também terá como objetivo estar entre as 8 primeiras. Contundo, a atleta já demonstrou que consegue proezas incríveis, mesmo quando não está no seu topo de forma (prova disso foi o 2º lugar obtido nos últimos europeus). Mamona é uma atleta com uma enorme margem de progressão e, certamente, que nos próximos Jogos será uma das fortes concorrentes a estar presente no pódio do Triplo Salto.

 

No lado masculino as hipóteses de medalha são ainda mais pequenas. Apenas Marco Fortes terá uma ténue possibilidade lá chegar, mas contará com a forte concorrência dos atletas norte-americanos, nomeadamente Reese Hoffa e Christian Cantwell, do polaco Tomas Majewski e do novato alemão David Storl. Marco Fortes terá também de saber lidar com a pressão de uma grande competição, pois os seus melhores resultados raramente são efectuados em grandes campeonatos.

 

Daqui a algumas semanas começarão as provas de atletismo e até lá a preparação dos atletas será certamente intensa para que possamos contar com bons resultados dos atletas lusos. Não lhes devemos exigir medalhas, mas sim que dignifiquem a camisola nacional, dando o seu máximo, e se for com uma medalha melhor ainda.

 

Por Cláudio Guerreiro

25
Jan12

Porque a vida também é feita a correr...

João Perfeito

Nélson nasceu para ser campeão

 

Nélson Évora lesionou-se e vai falhar os Jogos Olímpicos de Londres. O actual campeão Olímpico hipoteca assim as hipóteses de renovar o título na casa do grande Rival Idowu.

A ausência de Évora é um duro revés nas aspirações olímpicas Nacionais. O atleta do Benfica, finda duas épocas de lesões parecia que estava a evoluir numa plataforma favorável para regressar aos seus momentos. Mas na verdade o esforço para se ser atleta de alta competição paga-se caro. Por mais acompanhamento médico que atletas de alto gabarito possam ter estão sujeitos a esforços sobre-humanos e nem sempre os músculos aguentam.

Mas Nélson com a sua determinação e força de vontade vai continuar a evoluir e a mostrar ao país que não está acabado. Psicologicamente penso que passados 2/3 meses irá aos poucos recuperar o seu forte temperamento, grande apanágio dos seus resultados.

Mas nos mundiais de 2013 penso que poderemos contar com Nélson. Nélson na verdade nasceu para ser campeão e merece bem mais que três anos dourados de medalhas internacionais.

Portugal não morre sem Nélson e outros atletas poderão arrecadar medalhas em Londres e Nélson não morrerá sem Portugal- porque ainda tem medalhas e recordes para bater- para deixar ainda mais o seu legado na história do desporto Nacional.