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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

Minuto Zero

30
Mai12

Lado B

Bruno Carvalho

F1: Inédito

 


Pela primeira vez na história, a Fórmula 1 tem 6 vencedores diferentes nas 6 primeiras corridas do ano. Depois de Jenson Button na Austrália, de Fernando Alonso na Malásia, de Nico Rosberg na China, de Sebastian Vettel no Bahrein e de Pastor Maldonado na Espanha, agora foi a vez de Mark Webber triunfar no Mónaco.

Com a vitória de Mark Webber no Grande Prémio do Mónaco, fez-se história no desporto rei motorizado, numa corrida em que os 3 primeiros chegaram separados por menos de um segundo.

Para Webber, a maior pressão foi de Nico Rosberg que sempre se colou à traseira do monolugar do australiano. Mas a pressão ainda foi maior quando a pista ficou escorregadia, devido aos aguaceiros que caíram no Principado.

No Grande Prémio do Mónaco, os 6 primeiros ficaram colados por escassos segundos e o maior crédito que se pode dar a Mark Webber é o facto de ele não ter cometido erros ou excessos, aproveitando a principal regra no Mónaco que é ter vantagem na posição de pista e defendê-la.

A corrida começou por ter algum drama e espetáculo, com Romain Grosjean a saltar por cima da roda do Mercedes de Michael Schumacher. O Sauber de Kobayashi também voou literalmente na chegada à curva de Saint Devote, tendo as suspensões do monolugar ficado vulneráveis e o abandono acabou por ser inevitável.

Para além dos abandonos de Grosjean, de Schumacher e de Kobayashi, Maldonado e de la Rosa chocaram um com o outro e também tiveram de abandonar a prova.

Com o 3º lugar conquistado no Mónaco, Fernando Alonso voltou a mostrar o porquê de, na minha opinião, ser o melhor piloto da atualidade na Fórmula 1, assumindo a liderança do Mundial de pilotos e provando que é o piloto mais regular neste início de temporada.

Concluindo, este Grande Prémio do Mónaco foi mais uma prova de um campeonato muito competitivo e onde se promete sempre uma indecisão acerca do vencedor da corrida. Será que dentro de duas semanas, no Canadá, o recorde vai ser prolongado com mais uma vitória de um piloto diferente?

Talvez, e se assim for, aposto na vitória de Lewis Hamilton.

 

25
Abr12

Lado B

Bruno Carvalho

Fórmula 1: Vettel regressa ao topo

 

 

À quarta prova do campeonato do mundo de Fórmula 1, Sebastian Vettel venceu a sua primeira corrida da temporada, no Grande Prémio do Bahrein, que decorreu no passado domingo. Com esta vitória, Vettel regressou não só aos triunfos em grandes prémios como também à liderança do mundial de pilotos de F1.

Depois das vitórias de Button na Austrália, de Alonso na Malásia e de Rosberg na China, agora foi a vez do bicampeão do mundo de F1 em título, Vettel, vencer no Bahrein. Há 29 anos que este cenário (quatro vencedores diferentes nas quatro primeiras corridas do ano) não se repetia na Fórmula 1.

Vettel, que partiu da pole position, teve uma tarefa complicada com Kimi Raikkonen a discutir a vitória na corrida, depois de partir do 11º lugar da grelha.

Com esta vitória do piloto alemão, a Red Bull regressou à disputa dos grandes prémios, até de forma surpreendente, na minha opinião.

Por outro lado, a Lotus teve uma prestação brilhante no Bahrein ao colocar os seus dois pilotos no segundo (Raikkonen) e no terceiro lugar (Grosjean) da classificação final.

Mark Webber (Red Bull) ficou em quarto lugar e Nico Rosberg (Mercedes) em quinto, em mais uma boa corrida, apesar de ter estado longe do sucesso alcançado na China.

Por sua vez, a McLaren teve uma corrida para esquecer: Lewis Hamilton teve 2 paragens com problemas que o atrasaram bastante, enquanto Jenson Button teve um furo já no fim da corrida, abandonando a pista mais tarde com um problema no escape do carro.

Hamilton voltou a ter os mesmos problemas que já tinham acontecido na China, ou seja, duas paragens (pit stops) a correr mal, ambas com o problema na fixação do pneu traseiro esquerdo. Este é um aspeto que, no meu ponto de vista, a McLaren terá de alterar em termos de processo, a partir do Grande Prémio da Espanha. Mais do que erro humano, tudo aponta para que o sistema de fixação seja pouco fiável. Hamilton terminou a corrida no 8º lugar, perdendo a liderança do Mundial de pilotos.

Quanto a Jenson Button, nunca conseguiu ser eficaz na gestão dos pneus.

Mas o grande mérito da corrida tem de ser dado à Lotus, devido ao seu impressionante ritmo de corrida. Raikkonen prescindiu de uma qualificação mais agressiva de forma a poder resguardar os pneus para a corrida, ficando com o composto mais macio o que o levou a uma extraordinária subida de ritmo. Já Grosjean teve uma prova tranquila, limitando-se a gerir o ritmo de Webber. Aliás, Webber nunca esteve em condições de discutir o terceiro lugar, terminando a quase 30 segundos de Grosjean.

Nico Rosberg envolveu-se em momentos “picantes” com Hamilton e com Alonso, mas conseguiu terminar a prova no quinto lugar após um duelo final com Paul di Resta (Force India) nas últimas voltas.

Di Resta também teve uma prestação muito boa, liderando a corrida pontualmente, aquando da ida dos outros pilotos às boxes. Com uma tática de apenas duas paragens, Di Resta terminou à frente dos Ferrari, de Alonso e Massa, e do Mercedes, de Michael Schumacher.

Fernando Alonso ficou-se pelo sétimo lugar. O seu brilhante começo permitiu-lhe subir dois lugares na classificação (partiu de nono), lutou como pôde e considero o resultado normal, tendo em conta aquilo que a Ferrari podia fazer. Destaque também na equipa italiana para os primeiros pontos do ano de Felipe Massa, ao terminar no nono lugar.

Agora e antes do Grande Prémio da Espanha, é tempo da Ferrari rever todo o atraso de evolução, corrigir e procurar ter uma época melhor daqui para a frente.

Concluindo, Vettel lidera o Mundial de pilotos com quatro pontos de avanço sobre Hamilton, cinco sobre Webber e dez sobre Button e Alonso. No Mundial de construtores, a Red Bull comanda com nove pontos de avanço sobre a McLaren.