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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

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Minuto Zero

11
Set11

Área de Ensaio

Pedro Santos

Resultados, Análise e Estatísticas

 

 

       Começou o espectáculo. Na passada sexta feira, começou o sétimo Campeonato do Mundo de Rugby, e até agora já assistimos a jogos bem interessantes.

      

       O RWC iniciou com um Nova Zelândia – Tonga, os All Blacks a jogar em casa venceram por 41-10, um resultado que apesar de esperado peca por escasso. A primeira parte foi muito boa, com os homens da casa a traduzirem a sua superioridade em 4 ensaios. Esperava-se que na segunda parte elevassem o marcador, mas passou-se exactamente o contrário, a reacção foi de Tonga que melhorou na defesa e conseguiu um ensaio merecido. A Nova Zelândia acusou um pouco a pressão de jogar perante o seu público, e perante os erros de Tonga, esperava-se um resultado mais dilatado, contudo é também necessário referir que alguns titulares não jogaram, portanto tudo indica que irão melhorar.

     

      

A Nova Zelândia marcou 6 ensaios (4 convertidos) contra 1 de Tonga (convertido), ambas as equipas tiveram uma penalidade, e apenas Tonga converteu. Curiosamente Tonga até teve mais posse de bola e dominou territorialmente. O homem do jogo foi o neozelandês Richard Kahui.

 

       O mundial prosseguiu com um Roménia – Escócia. A primeira parte foi extremamente amorfa, com a Escócia a jogar o mínimo para chegar ao intervalo em vantagem. O problema foi a reacção romena no segundo tempo. A 12 minutos do fim a Roménia ganhava por 24-21, e esteve para acontecer a primeira surpresa do mundial. Mas os Escoceses “decidiram” mostrar todo o seu jogo e em dez minutos marcaram 2 ensaios que desequilibraram o marcador até aos 34-24. Este jogo mostrou como a Roménia evoluiu nos últimos tempos, mas também mostra que a Escócia abordou o jogo de forma displicente e por pouco não pagou caro esse erro.

 

        A Escócia marcou 4 ensaios (1 convertido) contra 2 da Roménia (1 convertido), a Escócia marcou 3 penalidades contra duas da Roménia. A Escócia dominou a posse de bola mas a Roménia dominou territorialmente. O homem do jogo foi o talonador romeno Marius Tincu, que personalizou bem a garra e o esforço romeno.

 

       O terceiro jogo tinha tudo para ser o menos interessante até ai, a Namíbia e as Fiji pouco prometiam. Contudo, foi um dos melhores jogos até agora. A Namíbia conseguiu (enquanto houve força) equilibrar a contenda, sobretudo graças aos drop kick’s de Theuns Kotze (que agradável surpresa). Mas as Fiji conseguiram mostrar uma excelente combinação de velocidade, força e jogo à mão (o verdadeiro ponto forte das Fiji) e o resultado foi crescendo até uns expressivos 49-25. Mas a postura da Namíbia merece destaque, pois é uma selecção que não tem competição frequente e isso pesa bastante.

       As Fiji marcaram 6 ensaios (5 convertidos) contra 2 da Namíbia (nenhum convertido). As Fiji dominaram a posse de bola, e a Namibia dominou territorialmente. O homem do jogo foi Vereniki Goneva, de Fiji, autor de 4 ensaios.

 

       Tudo indicava que a França iria fazer o Japão passar um mau bocado, tamanha a desigualdade entre as equipas. Mas o Japão cresceu imenso nos últimos anos, e existe muita qualidade nos nipónicos. O resultado de 47-21 é muito pesado para o que se passou em campo. Os japoneses jogaram o jogo pelo jogo e chegaram mesmo a assustar os franceses. Mas no final a França impôs-se e não deixou os seus créditos por mãos alheias.

       6 ensaios para a França (2 falhados), 2 para o Japão (1 falhado), 3 penalidades para a França e duas para o Japão fizeram o resultado final. A França dominou a posse e o Japão dominou o território. O homem do jogo foi o “japonês” James Arlidge.

 

       A Argentina e a Inglaterra fecharam o segundo dia, e o jogo tinha tudo para ser muito bom. Acabou por ser muito fechado, com muita luta nos avançados e pouco espectáculo, o resultado final (13-9 para a Inglaterra) espelha isso mesmo. A Argentina apesar da derrota mostrou que os problemas dos últimos jogos estão minimizados. Para a Inglaterra o problema foi o desacerto de Wilkinson (5 pontapés falhados!).

       Apenas um ensaio (convertido) para a Inglaterra, num jogo onde a Argentina teve mais bola mas a Inglaterra teve mais território. O homem do jogo foi o nº8 da Argentina, Juan Martín Lobbe.

 

       O terceiro dia arrancou com a Austrália a defrontar a Itália. Foi um jogo sem grande história. Na primeira parte a Itália conseguiu equilibrar, mas nos segundos 40 minutos, a Austrália fez valer a sua valia e o resultado (32-6) apareceu com naturalidade.

       A Austrália marcou 4 ensaios contra nenhum da Itália. Ambas as equipas converteram uma penalidade. O homem do jogo foi o segunda linha australiano James Horwill, importantíssimo nos alinhamentos, onde a Austrália foi largamente melhor.

 

       A Irlanda defrontou os EUA, num jogo onde a pressão era toda irlandesa. Os homens de verde precisavam de mostrar que os últimos resultados foram “acidentes” e que podem discutir a passagem aos quartos. A vitória irlandesa (22-10) expressa a superioridade dos europeus, mas também a imensa luta que os “Eagles” deram. Lutaram imenso, mostraram como estão fortes e o ensaio a acabar o jogo foi mais que merecido.

       A Irlanda marcou 3 ensaios contra 1 dos EUA, a Irlanda dominou tanto a posse , como o território. O homem do jogo foi o irlandês Paul O’Connell, mas merece destaque também o capitão americano Todd Clever que fez um grande jogo.

 

       O último jogo até agora opôs a África do Sul e o País de Gales. Vitória dos africanos por 17-16 (para mim o melhor jogo até agora). Voltaram a aparecer alguns “fantasmas” dos Springboks. O resultado foi conseguido já no final do jogo, com um ensaio de Francois Hougaard. O Pais de Gales está a jogar a um nível altíssimo, e se tivessem ganho seria justo. A África do Sul tem um longo caminho pela frente.

       2 ensaios para os africanos contra 1 dos europeus. Gales dominou a posse e o território e o homem do jogo foi o Galês Sam Warburton.

 

By Pedro Santos


 

 


 

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