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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

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23
Jul11

Futebol de Verão

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          Num olhar de relançe sobre o mercado internacional nota-se grande preocupação em fazer escolhas acertadas e contratações cirúrgicas... um clima bem diferente, diga-se, daquele que se vive no nosso país.

 

          Em Inglaterra, a chegada de André Vilas Boas ao Chelsea, até agora, não significou grandes mexidas no plantel. Sturrige ou Kakuta, emprestados na ultima temporada, podem ser aproveitados, enquanto Courtois, guarda-redes recém contratado, vai rodar no Atlético Madrid. Os jornais ingleses dizem que o jovem técnico portugues está a avaliar cuidadosamente o plantel, escolhendo quais os pontos os quais carecem de reforço.

A má forma de Lampard, a lesão de Essien, os problemas de Bosingwa, a idade de Drogba ou o "apagão" de Fernando Torres são certamente os problemas que mais horas de sono retiram a Vilas Boas, mas é de adivinhar uma ou duas chegadas milionárias ao plantel até 31 de Agosto.

 

          Mais a norte, o Manchester United parece decidido a renovar o plantel. Sairam O'Shea, Wes Brown, Paul Scholes, entraram Ashley Yougn (ex-Aston Villa), Phil Jones (ex-Blackburn) e ainda Tom Cleverley, Danny Welbeck e Mame Diouf, todos eles regressados de empréstimo, após excelentes épocas.

Phil Jones é aposta para substituir a médio prazo Rio Ferdinant, enquanto Ashley Young surge para dar mais poder ofensivo pelos flancos, aumentando a concorrência de Nani por um lugar nas faixas. Fala-se ainda em Wesley Sneijer como grande objectivo de mercado, num plantel que parece apostado na conquista tanto da Premier League como da Liga dos Campeões.

 

 

          Por Espanha, Barcelona e Real Madrid continuam o seu despique, elevando cada vez mais a fasquia de qualidade. A luta pela liga espanhola, mas também pela Champions promete ser ainda mais intensa do que na temporada 2010/2011.

          Para a Catalunha surge para já apenas um reforço. Aléxis Sanchéz vem colmatar uma falha, se é que se pode falar em falhas nesta equipa, que limitava um pouco a competitividade interna por um lugar no tridente ofensivo. David Villa e Messi tem lugar garantido, tendo agora Pedro Rodriguez de lidar com a concorrencial de um jogador de elite. Acredito que este duelo vá mesmo colocar os jovem espanhol novamente no banco da equipa culé, sendo que Alexís Sanchez se tornará um dos simbolos dos blaugrana. Olhando para o panorama mundial, terá sido salves o reforço ideal para a equipa de Guardiola.

 

         

 

          A novela em tons de azul e grená continua a ser a girar em torno de Cesc Fabregas. A camisola 4 dos catalães está à muito guardada para o "filho da casa" que poderá ser o substituto ideal para Xavi, talvés não no imediato, mas a médio prazo. Para já, entrando no plantel, Guardiola terá uma enorme dor de cabeça, semelhante aquela que Del Bosque teve no mundial 2010, quando se viu obrigado a colocar Fabregas no banco de suplentes.

          A lateral esquerda, e a suplencia de Puyol, são problemas claros, aos quais o clube de Alex Russel deveria atender ainda neste mercado.

 

          Em Madrid, José Mourinho reforçou os seus poderes dentro da estrutura do clube, afastando de vez o "fantasma" de Jorge Valdano. Coentrão chega para ser titular, levando Marcelo provavelmente a ter de se sentar no banco de suplentes, e formando uma ala esquerda fenomenal com Ronaldo. No miolo, Nuri Sahin poderá ser, um reforço crucial.

          Na temporada anterior, o Real Alinhava normalmente em 4x2x3x1, com Ozil como médio-ofensivo pelo centro e Di Maria pela direita. Já no final da temporada, Pepe juntou-se no miolo a Xabi e Khedira, passando o meio-campo a formar em 1x2, em vez de um duplo pivô. Como referi à meses, desde a sua passagem pelo F.C.Porto, José Mourinho raramente optou por um meio-campo em 2x1 (duplo pivô), recorrendo quase sempre ao 1x2, com jogador mais defensivo e dois interiores de grande poder em ambas as transições (leia-se, defensiva e ofensiva).

Esta característica do meio-campo das equipas de José Mourinho, esta na base da característica fundamental das equipas do técnico português: equipas que nunca se desequilibram a defender, a saem para o ataque rapidamente, aproveitando os erros de organização dos adversários. Foi assim no Porto, foi assim no Chelsea e também no Inter (embora aqui com particularidades).

          Para 2011/2012, o Real deve mudar um pouco o seu figurino, lançando Xabi, Khedira e Sahin, como trio ideal no meio-campo, fazendo Ozil viver livre nas costas do ponta-de-lança (Higuain ou Benzema), mais descaído para o lado direito, com Ronaldo, a dominar a faixa esquerda.

Para os jogos mais apertados, Pepe, e a Rapahel Varane, podem tanto fazer a posição 6, como jogar a central, tendo para além de competência defensiva de assinalar, capacidade de saída com bola, e mais que tudo, agressividade defensiva.

 

          Por Itália, para já os gigantes do norte não entram em loucuras. O Inter, parece agora apostado num modelo de jogo pouco comum, um 3x5x2 com aposta na capacidade dos seus laterais, mas também num jogo de posse e com as linhas muito próximas. Um sistema para maximizar, aquela que foi, ao longo das ultimas épocas, jogador crucial nas saídas para o ataque: Maicon.

No miolo, Cambiasso e Sneijer podem sair, tendo ai, Massimo Moratti de abrir os cordões à bolsa. Ricky Alvárez, é a nova coqueluche, com pé esquerdo iluminado, um pibe para descobrir.

 

          Quanto ao Milan, parece expectante, sobretudo, vendo complicar-se a chegada de Ganso do Santos, vai olhando o mercado de esguelha, à procura de um negócio interessante, como foram para já Méxes e Taiwo.

 

          Mais a sul, a Roma e Lazio vão se reforçando com jogadores de grande talento. Lamela, é o novo pibe do futebol gialorossi, ao qual se juntam Bojan vindo do Barcelona, José Angel e Heize. Com Luis Henrique no comando técnico, a grande questão será de que forma irá jogar esta renovada Roma.

          Para os laziale, Cissé, Klose ou Stankevicius, são reforços, para juntar a uma equipa que já na temporada mostrou competência.

 

 

 

 

 

By Tiago Luís Santos

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