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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

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Minuto Zero

07
Jun11

Steve Field

Steve Grácio

1 – Terminou mais uma edição do torneio Roland Garros, para muitos considerado o melhor dos Grand Slam. Concordo, pela atmosfera que envolve, apesar de não ser amante de ténis em terra batida.

Terra batida essa que é a casa de Nadal. No entanto, pela primeira vez em muitos anos, Nadal não era o favorito à conquista final, pela excelente forma de Djokovic. Só que Djokovic claudicou perante um super Federer, talvez o melhor Federer em terra batida de sempre. E que jogo que foi essa meia-final! Na final, Federer continuou com o seu excelente nível, só que do outro lado estava o rei da terra batida e, sempre com equilíbrio, Nadal ultrapassou o seu arqui-rival num jogo incrível e venceu o seu sexto título de Roland Garros, afirmando-se como o melhor jogador de sempre nessa superfície.

Porém, uma vez mais, não fiquei convencido da supremacia do Espanhol. Venceu merecidamente, é certo, mas um jogador que em 10 títulos, 6 são “na sua praia”, não pode ser considerado o melhor de sempre. Esse posto, pelo menos durante mais uns 5 anos, pertencerá ao Suíço que com o nível apresentado, será um caso sério em Wimbledon, o seu “habitat” natural, onde apenas uma vez perdeu frente a Nadal e nos EUA. Federer provavelmente jogou o seu melhor ténis em termos defensivos de sempre, que constata o nível que apresentou. Caso continue (esta é a grande incógnita quando se trata de Federer, a incapacidade ser constante) Federer voltará ao trono da modalidade que, com todo o respeito por Nadal que muito admiro, lhe pertence.

Parabéns a Nadal que ultrapassou as dificuldades iniciais e venceu justamente. Parabéns ao torneio que, para mim, foi dos melhores que assisti. Competitividade e emoção foram as palavras de ordem, tanto na competição masculina como feminina. Como amante da modalidade, espero que o nível de Roland Garros se mantenha e espero que mais “Djokovic” se ergam para aumentar o nível da modalidade.

2 – Estou praticamente de férias em termos futebolísticos. A partir da final de Wembley e dos compromissos das selecções o futebol perde o interesse, não por que pára, mas simplesmente porque os jornais irritam-me. Todos os dias vem um plantel para Benfica e Sporting (porque será que para o Porto não?) que me faz abandonar a modalidade (tirando, como é óbvio, torneios internacionais como Toulon). Aguardo, então, ansiosamente pelo início das competições, não só porque a bola começa a rolar, mas porque aí é que verifico os reforços para os clubes, não pelas mentiras constantes de jornais pobres e sedentos de notícias, mesmo que falsas.

 

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