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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

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22
Abr11

Voleibol à Sexta

Sarah Saint-Maxent

Mais Benfica


     Começa amanhã a fase final do campeonato nacional de voleibol masculino, que oporá o SL Benfica e a AJ Fonte Bastardo. O primeiro jogo é na capital, onde se prevê uma afluência significativa, tendo em conta a experiência do ano passado, onde disputou este mesmo título com o SC Espinho.

     A surpresa é, de facto, a chegada da equipa açoriana a esta fase: apesar de nestes últimos jogos ter demonstrado grande valor e ter conseguido grandes resultados, é uma formação que não se apontaria como favorita a chegar à final no início do campeonato, há largos meses. Lembremo-nos que esta equipa apenas chegou ao escalão principal do voleibol português na época 2005/06.

     Apesar dos bons resultados, e como já aqui referi, considero que a equipa da Luz é favorita a conquistar o título: um plantel que se tem tornado cada vez mais forte e completo ao longo da época faz a diferença. Há uns meses, nas primeiras jornadas, ainda eram visíveis alguns erros completamente evitáveis; agora, com a consolidação de uma equipa e de alguns novos jogadores de valor, são poucos os que contestam a supremacia do Benfica.

vermelhoslb.wordpress.com

     Recuemos um pouco no tempo: quando vi os reforços encarnados para esta época, achei que Flávio Cruz e Hugo Gaspar fariam toda a diferença no plantel. Não estava enganada, mas não posso deixar de referir, agora que nos aproximamos a passos largos do fim da competição, a participação valiosa de Tony Ching. O jogador americano começou tímido e um pouco irregular, mas apenas para se ir afirmando como um peso pesado da equipa: foi a sua consistência que permitiu a José Jardim preterir Raidel Toiran, tão inconsistente no ataque – capaz do melhor, sem dúvida, mas também do pior – e tão pouco seguro na defesa. Essa foi, na minha opinião, uma das maiores diferenças deste Benfica

para o do ano passado; não nego o valor do cubano, mas parece-me que a sua cabeça nem sempre está onde deveria estar.

     Outra grande diferença foi a contratação de Rafinha, como libero, e as opções para a distribuição: André Tavares foi, sem dúvida, importante para assegurar alguns jogos, mas a diferença fundamental está, na minha opinião, na contratação de Dustin Shneider e Olivier Faucher, aquando da lesão do primeiro.

      Por tudo isto e também por tudo aquilo que aqui referi ao longo destes longos meses, cheira-me que amanhã vamos ter um grande jogo, mas a pender para o lado dos lisboetas – com muita pena minha, na verdade. Gosto da Fonte Bastardo. Espero estar enganada.

 

ADENDA: afinal estava mesmo enganada. AJ Fonte Bastardo consegue um resultado importantíssimo ao vencer na luz por 3-1. Um jogo que, por merecer algumas palavras, não deixarei de trazer à baila nas semanas vindouras. No próximo sábado joga-se nos Açores,  a oportunidade é grande: os açorianos carimbar o seu nome como vencedoraes do campeonato nacional A1.

 

By Sarah Saint-Maxent

Esta crónica foi escrita ao abrigo do novo acordo ortográfico

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