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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

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Minuto Zero

28
Jan11

Voleibol à Sexta

Minuto Zero
Um cheirinho internacional

É com muito prazer que tenho seguido, mais ou menos regularmente, as transmissões que a Eurosport tem feito do campeonato nacional de voleibol italiano, divisão A1. E não é sequer por poder observar Alessandro Fei em acção (esse jogador fantástico), é por algo que me parece aqui muito mais importante referir.
No campeonato italiano, ao contrário do que se passa com o campeonato português, as equipas apresentam um nível equilibradíssimo. Podemos portanto assistir, como pude fazer um dia destes, a um jogo entre o primeiro classificado, ID Trentino, e o último, Yoga Forlì, que se mantém nivelado do primeiro ao último ponto, embora acabe por pender para um dos lados. De facto, a diferença no campeonato italiano está nos pormenores, e esses sim, fazem a diferença – e a delícia de quem vê. No nosso campeonato, as diferenças são verdadeiramente profundas, e muitas vezes claras à primeira vista: a estatura dos jogadores ou a sua experiência, mas também a qualidade da recepção ou da distribuição. Acabamos por não esperar – e nem sequer ficamos verdadeiramente desiludidos – quando um confronto entre o SC Espinho e o Clube K, por exemplo, tem uma única direcção.
fonte fivb.org

Apesar de achar que há jogos em Portugal que permitem a um adepto ficar verdadeiramente entusiasmado, não posso deixar de concordar que não são a maioria. De facto, muitos dos jogos acabam por se decidir no erro da equipa mais fraca, em vez de dependerem do mérito da equipa vencedora. É agradável, portanto, poder ver ocasionalmente um jogo em que as jogadas excepcionais abundam – na verdade, é um regalo para os olhos de qualquer fã do voleibol.
Não posso deixar de concluir, no entanto, sem referir o internacional italiano Alessandro Fei: é um dos jogadores capazes de despertar o amor pelo jogo. Na liga italiana, onde alinha pelo Sisley Treviso, conta já com 282 pontos marcados – cerca do dobro do segundo melhor marcador da equipa, Robert Horstink. Vale a pena segui-lo, tanto em competições nacionais como internacionais.

By Sarah Saint-Maxent