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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

Minuto Zero

28
Ago11

Área de Ensaio

Pedro Santos

Análise ao Mundial -  A Eliminar

 

 

       A fase de grupos do RWC 2011 acaba no dia 2 de Outubro, com o jogo entre a Irlanda e a Itália, do grupo C. Nessa altura, já tudo estará decidido e já se saberá quem irá passar aos oitavos de final, e quem irá fazer a viagem até casa.

      

 

      

 

21
Ago11

Área de Ensaio

Pedro Santos

Análise ao Mundial - Grupo D

 

 

       O Grupo D promete ser um dos mais disputados do mundial. As equipas que o compõem são todas elas bastante equilibradas, e prometem bastante espectáculo e equilíbrio na disputa pelos dois lugares que dão vagas nos oitavos de final.

       O grupo é composto pela África do Sul, País de Gales, Ilhas Fiji, Samoa e Namíbia. Todas elas são equipas que se conhecem bem, a titulo de curiosidade, África do Sul e Samoa, já haviam estado juntas no Mundial de 2007, bem como Fiji e País de Gales.

      

 

15
Ago11

Bloco Triplo

Ricardo Norton

Glória aos vencedores, honra aos vencidos

 

As areias de Macedo de Cavaleiros receberam, no passado fim-de-semana, a última etapa do Campeonato Nacional de Voleibol de Praia. Dos três dias de prova, onde se defrontaram as melhores duplas portuguesas, saíram vencedores Ana Freches/Juliana Antunes e Roberto Reis/Kibinho, que revalidaram os seus títulos, tendo cimentando a sua posição como os conjuntos mais fortes no panorama nacional. Foi no moderno complexo da Praia do Azibo que toda a acção se desenrolou, entre os dois campos montados para o efeito e os dois bares, que forneceram a alimentação aos presentes.

 

 

 

10
Ago11

Steve Field

Steve Grácio

Sem chama

Portugal venceu, mas não convenceu. A vitória por 1-0 sobre a Guatemala no mundial sub-20 é manifestamente pouco para a (suposta) diferença entre as selecções. Há quem lhe chame falta de humildade, mas para mim é falta de qualidade. Mas neste ponto é melhor não me alongar muito, para não me repetir. Basta dizer que é o efeito bola de neve: má organização, maus resultados nas camadas jovens.

No entanto, atingir os quartos-de-final de um mundial é muito bom. Ainda pode ser melhor, mas o próximo adversário é a toda-poderosa Argentina e com esta qualidade exibicional tudo se complica.

 

 

09
Ago11

Buzzer - Beater

Óscar Morgado

Ideias para quem não bate bem (d)a bola

 

       Numa nota mesmo muito curta, porque o blog tem andado muito devagar e não quero destoar do clima de preguiça que aqui vai andando…!

       Estive mesmo agora a ler isto: http://www.cbssports.com/nba/story/15413656/players-leverage-try-a-breakaway-league-with-nbas-allstars

      OK, dêem-se ao trabalho de o fazer se fazem favor. Basicamente expõe a (muito) remota ideia de uma pequena liga de basquetebol paralela à NBA, enquanto o lockout se estendesse, formada apenas pelos melhores.

      Uma daquelas coisas à videojogo: meia dúzia de equipas, nem com 12 jogadores, só para poder ver Dwight Howard, Dirk Nowitzki e…hum, Chris Paul (só porque sim) contra Lebron James, Kobe Bryant e Rajon Rondo, a rodar com, sei lá, Derrick Rose, Dwayne Wade e Blake Griffin. Ou então, como é sugerido por esse jornalista da CBS, vários jogadores naturais de uma mesma zona dos Estados Unidos juntos numa equipa fantasia, contra outras tantas pelo país.

      É claro que a logística, os árbitros, os treinadores, preparadores físicos, infra-estruturas, etc, seriam demasiado complicados para alguém pensar sequer em aventurar-se em tal empreitada. Já para não falar que assim que se começasse a fazer alguma coisa, os proprietários iriam apressar as suas negociações para o acordo salarial e acabava-se tudo. Mas…!

      E se a época não for encurtada, mas sim cancelada? Há quem diga que se até antes do Natal não houver um acordo em cima da mesa, pode-se simplesmente esquecer a época 2011/2012. Uma liga deste género podia funcionar de Fevereiro a Junho por exemplo.

      Fica a ideia. Pessoalmente, acho mais uma espécie de capricho dos próprios jogadores em não ter que jogar contra outros de um nível que achem inferior ao seu do que um esforço para dar aos fãs da NBA, e sobretudo do basquetebol, um substituto razoável.

 

by Óscar Morgado

07
Ago11

Área de Ensaio

Pedro Santos

Análise ao Mundial - Grupo C

 

 

       O inicío do mundial aproxima-se rapidamente. Por esta altura já os jogadores de cada selecção se preparam com afinco para estarem perfeitamente preparados. Por entre treinos, ginásios e jogos treino, poucos serão os que ainda conseguem não pensar nesta grande competição.

       Com o tempo em contagem decrescente, é tambem tempo de continuarmos a fazer a nossa análise, e hoje é dia de analisar o grupo C, ou seja o penúltimo grupo.

       Antes de mais as equipas que compõem o grupo são, a Australia, a Irlanda, a Itália, a Rússia e os Estados Unidos da América.

Rapidamente nos apercebemos quem será primeiro, a Australia. Pela forma que têm mostrado recentemente, os Wallabies são candidatos à final, e portanto neste grupo, se imperar a lógica serão primeiros sem grandes dificuldades. A Irlanda parece destinada a um lugar secundário, uma vez que muito dificilmente se conseguirão impor à Australia e ficar em primeiro. O terceiro lugar será, à partida, da Itália. o rugby italianos evoluiu imenso na última década, ao nponto da equipa italiana ter sido convidada a fazer parte do histórico Torneio das 5 Nações (agora 6), mas neste mundial não deverão ir além do terceiro lugar. Os dois últimos lugares deverão ser de Rússia e EUA. Os russos são neste momento,a par da Geórgia e da Roménia as melhores selecções da "segunda divisão europeia", e os americanos há muito que passaram o seu periodo aúreo, que na decada de 20 lhes deu medalhas nos Jogos Olimpicos. Tanto Rússia como EUA, estarão sobetudo interessandos no jogo de dia 15 de Setembro onde se irão defrontar, uma vez que parece ser o único jogo onde uma deas terá hipoteses de vencer. Os outros jogos serão para tentar fazer boa figura.

       Parece-me um grupo animado, onde poderão existir bons jogos, como o Austrália - Irlanda de dia 17, mas será um grupo que se decidirá cedo, e onde não haverá grandes surpresas, pelos menos na classificação.

      A ordem final deverá ser Australia, Irlanda, Itália, Rússia e EUA.

 

       Continua o Torneio das 3 Nações, e a Nova Zelândia continua a espalhar magia e superioridade. Desta vez a "vitima" foi a Australia, que depois de vencer a Àfrica do Sul, perdeu por uns esclarecedores 30-14 com o vizinho da Oceânia. Os All Blacks em apenas dois jogos marcaram 70 pontos e sofreram apenas 21. Há terceira jornada já lideram com 9 pontos mais 4 que a Australia. A vitória nesta competição está praticamente garantida. Em relação ao mundial, poucos se atrevem a apostar noutro resultado que não a vitória neo zelandesa.

       Começaram também os test-matches de Agosto, e logo com excelentes jogos, a Inglaterra recebeu o País de Gales, em Twicknenham Park, a casa do rugby inglês. A vitória por 23-19 era esperada e peca apenas por escassa, mas há que dar mérito aos galeses que se bareram muito bem. O destaque vai para Jonny Wilkinson, o veterano médio de abertura mostrou que sem lesões ainda é um dos melhores da sua posição, e a sua forma actual garante um mundial de alto nivel. Pessoalmente aprecio mais o estilo de Toby Flood, mas reconheço que nos pontapés "Wilko" é imparável, e em termos de drop's é provavelmente o melhor.

       A Escócia e a Irlanda tambem se defrontaram, e os escoceses levaram a melhor. Um ensaio tardio de Joe Ansbro permitiu aos escoceses uma vitória por 10-6, que certamente irá levantar o moral. Contudo foi um jogo pobre (o resultado espelha isso mesmo) e ambos os treinadores terão muito. a fazer para estas equipas estarem em melhor forma no mundial.

 

By Pedro Santos

02
Ago11

Buzzer - Beater

Óscar Morgado

Um por todos

      Estamos a 9 de Dezembro de 2004. O local é o Toyota Center, em Houston, no Estado norte-americano do Texas. Jogam os Houston Rockets contra os San Antonio Spurs, que estão a ganhar à equipa da casa 76-68. Após um lance livre convertido dos Spurs, faltam 44.2 segundos para terminar o quarto período da partida.

      Tracy McGrady, estrela da equipa na altura, recebe a bola na reposição da linha de fundo. Já toda a gente se convenceu que o jogo terminou, excepção feita a este homem. McGrady leva a bola para o ataque, sendo defendido por aquele que é nesse ano, discutivelmente, o melhor defesa do perímetro do mundo, Bruce Bowen.

      McGrady segue pela esquerda a todo o gás. Bowen, já na linha de 3 pontos, fica num bloqueio de um jogador de Houston, que deixa T-Mac livre. O base-extremo dribla para a zona central e atira um triplo. O defesa dos Spurs ainda levanta o braço mas sem sucesso. T-Mac marca com 35 segundos para terminar, e o resultado fica 76-71, ainda a favor dos Spurs.

      Na reposição, Bob Sura faz a falta intencional sobre o jogador de San Antonio, que vai para a linha de lance-livre. Converte os dois lançamentos, e o resultado passa a 78-71, na mesma para a equipa que joga fora. McGrady leva novamente a bola. Bowen fica mais uma vez num bloqueio, desta vez de Yao Ming, e McGrady, do lado direito do campo, lança de 3 pontos mais uma vez. Desta vez é Tim Duncan que levanta o braço. T-Mac joga com o seu corpo e coloca-se debaixo do defesa, sacando a falta. A bola vai no ar com 24 segundos para jogar, e entra. Jogada de 3 pontos e falta. T-Mac à linha de lance-livre – converte. Resultado: uns inimagináveis 78-75 contra os Rockets.

Segue a partida. Barry, dos Spurs, coloca a bola em Tony Parker, que dribla até ao meio campo ofensivo e, vendo-se com dois defesas a tentar fazer falta, solta a bola para Brown, que a solta para Tim Duncan assim que se vê na mesma situação do base francês. Duncan sofre falta, e com 16.2 segundos para jogar, converte os dois lances-livres, e San Antonio respira de alívio. 80-75 para os Spurs.

     

Andre Barret, dos Rockets, repõe a bola com imensa dificuldade, até que chega a quem? Tracy McGrady. T-Mac, mais uma vez com Bowen à sua frente, sem ficar em bloqueio nenhum, força o lançamento de 3 pontos a faltarem 11 segundos…e, espantosamente, entra. O público está ao rubro e começa a acreditar que tudo é possível. 80-78 a favor dos Spurs.

      San Antonio pede desconto de tempo. Gregg Popovich está estupefacto mas desenha uma estratégia ainda assim. Barry repõe novamente, e apenas Brown, após usar dois bloqueios, está livre. Recebe a bola, e após colocar um drible no chão, escorrega e perde o seu controlo. Faltam 8 segundos. Não há mais descontos de tempo que Houston possa usar. McGrady pega na bola perdida perto da linha de fundo do meio campo defensivo e avança desesperado para o cesto contrário.

     

    Faltam 5 segundos e a estrela dos Rockets chega ao meio campo. Com 4 defesas da equipa contrária em cima dele, dirige-se ao lado direito do campo. T-Mac pode usar mais um segundo e lançar, de forma segura, de 2 pontos, empatar o jogo e tentar vencê-lo no prolongamento…mas não. Não é isso que o instinto lhe comanda, e então dispara de 3, com o Toyota Center aos berros. 3 segundos, é para a vitória…!

      E, com 1 segundo de sobra, entrou.

    Parker ainda tentou lançar de muito longe, disparando pelo campo após a reposição, mas já era tarde de mais. Os Rockets ganhariam o jogo, 81-80. Tracy McGrady passava a ser conhecido como O Homem que Marcou 13 Pontos em 30 Segundos. Este é um dos meus momentos favoritos no basquetebol, sem dúvida alguma.

      Preciso de dizer mais alguma coisa (http://www.youtube.com/watch?v=nfurCV1FDpM)?