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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

Minuto Zero

31
Jul11

Área de Ensaio

Pedro Santos

Análise ao Mundial - Grupo B

 

 

       Depois de feita a análise ao Grupo A, chega a hora de fazer o mesmo em relação ao grupo seguinte, neste caso o B.
       O Grupo B, é na minha opinião o mais forte dos quatro, e onde a disputa pelo apuramento será mais renhida. Olhando para as 5 equipas que o compõem, não é fácil perceber imediatamente quem ficará em que lugar da classificação.
       Mas vamos por partes. O Grupo é composto pelas selecções da Argentina, Inglaterra, Escócia, Georgia e Roménia. Curioso o facto de termos quatro equipas europeias, e sobretudo a Georgia e a Roménia estarem juntas, equipas que se conhecem tão bem do Campeonato Europeu das Nações.
       Se tudo correr como é normal, a Inglaterra será sempre primeira, e a mais forte candidata a acompanha-la é a Argentina. Mas nada garante que a Escócia não possa intrometer-se na "corrida", especialmente se encontrar os ingleses ou os Argentinos num dia menos bom.
       A Inglaterra venceu recentemente o Torneio das 6 Nações, e isso é suficiente para ser considerada uma favorita à vitória final, logo também o será no seu grupo. Los Pumas, quererão mostrar que a evolução que têm feito já os tornou numa equipa de nivel mundial, e que a sua entrada no Tri Natios Series já no proximo ano apenas se deve a qualidade dos argentinos. Os escoceses são uma equipa experiente e aguerrida com excelentes valores. Geórgia e Roménia são talves neste momento a sétima e oitava selecções europeias, logo a seguir as equipas dos Torneio das Seis Nações, contudo isso não é suficiente para garantirem um lugar nos oitavos.

       Na minha opinião, a classificação final será assim, a Inglaterra em primeiro, a Argentina em segundo, Escócia em terceiro, Geórgia em quarto e a Roménia em quinto. Mas repito este grupo é extremamente forte e equilibrado, é um grupo que dá garantias de grande espectaculo e portanto deverá ser seguido com especial atenção.

 

       Até ao Mundial há competições que continuam a decorrer, contudo por falta de tempo e disponibilidade não me tem sido possível acompanahr tanto quanto queria. De qualquer forma há uma competição que merece destaque. O Torneio das 3 Nações. Realizou-se este fim de semana a segunda ronda que opôs a Nova Zelândia e a Áfica do Sul, e houve uma "meia surpresa". E "meia surpresa" porquê? A surpresa não foi a vitória neo zelandesa, pois essa já era esperada, a surpresa é continuar a ver a fraca figura que os Springbooks estão a fazer. Depois da derrota com a Austrália era de esperar uma reacção dos sul africanos, mas a derrota desta semana por 40-7 voltou a demonstrar as mesmas falhas da semana passada.

       As formações ordenadas sul-africanas que tão famosas são, nestes dois jogos foram ridiculas, os pack's avançados australianos e neo zelandeses venceram praticamente todas as melles sem dificuldade. Também nos alinhamentos a Áfica do Sul está muito mal, e depois uma serie de erros que deram a bola aos neozelandeses e imensas placagens falhadas, que como se sabe contra equipas como a Nova Zelândia são fatais.

       Claro que também houve mérito dos All Blacks (e muito!), quem tem Dan Carter (mesmo a não acertar os pontapés) arrisca-se a vencer sempre.

Neste momento a África do Sul tem muito que melhorar antes do Mundial, terá ainda alguns jogos para provar o que relamente valem os Springboks, já a Nova Zelândia continua a mostrar que são os grandes favoritos para o Mundial.

 

By Pedro Santos

30
Jul11

A Guerra das Rosas

Pedro Salvador

Construir

 

 

 

Na crónica desta semana gostava de tratar de um tema que me tem escapando nas cronicas anteriores mas que considero de maior importância para o panorama geral do basquetebol português: a seleção nacional, que, por sinal, voltou a ser motivo de orgulho, ainda que numa competição amigável, para os amantes do basquetebol em Portugal.

Desde a chegada de Mário Palma ao leme da seleção portuguesa, tem-se sentido uma vontade de ganhar, e melhor que isso, um “cheirinho” a bom basquetebol, que na altura de Moncho López era raro aparecer.

A seleção está num processo de evolução positivo, que já não se via há algum tempo. E, melhor ainda, a mentalidade da seleção parece ser outra, já a começar pelas palavras de Mário Palma após ter ganho o Torneio de Guimarães. "Temos o objetivo de garantir que o basquetebol português está de regresso, e até agora estamos no bom caminho, temos 7 jogos e 7 vitórias e defrontámos equipas difíceis.", disse o técnico. A defesa mudou, e a mentalidade tambem. E como objectivo dessa mudança, podemos retirar 3 vitórias contra formações, à partida, superiores, vencendo por 9 pontos a seleção Angolana (possivelmente a melhor formação africana), o Irão, presente no último Mundial, por 6, e a seleção da Roménia por uns espantosos 31 pontos.

Pode-se dizer que as seleções que defrontaram a formação nacional não estavam completas, mas a verdade é que Nuno Cortez esteve ausente por lesão, pelo que os Portugueses não estavam também na sua máxima força.

Mário Palma está, neste momento, a construir. A construir uma equipa, a construir uma mentalidade ganhadora, a construir um futuro para o basquetebol nacional. E a convocatória com vários jovens nos últimos jogos (Tomás Barroso, Marco Gonçalves e Cláudio Fonseca, por exemplo).

O “estado de graça” do basquetebol da seleção quase faz lembrar o ambiênte de euforia que rondava o grupo no Eurobasket 2007.

A seleção portuguesa vai no bom caminho. Óptimo até. Boas convocatórias, boas exibições, bons resultados, tudo parece sobre rodas para enfrentar a fase adicional de apuramento para o Eurobasket '11.

Com este tipo de mentalidade, podemos novamente ir longe...

29
Jul11

Em Frente

Jorge Sousa

 Todos a Alvalade!

 

 

          Estão lançados os dados que irreversivelmente irão marcar, ou não, um ponto fulcral numa revolta leonina à muita aguardada. Num mercado vasto nem sempre a qualidade é abundante e são necessários bons métodos e conhecimento do mesmo, ainda para mais quando o clube se encontra num impasse entre a luta pelo lugar de topo e a luta pelo terceiro lugar: o Sporting, nestas duas últimas épocas, não tem sido nem peixe, nem carne. Está ali no meio e a dúvida constante do que seria foi afastando os associados do estádio José Alvalade, até ao ponto de estes começarem a considerar que lutar por títulos começava a ser uma pura miragem.

Pior, em período de eleições, aquando do aparecimento de um “messias” – forma como muitos viam Bruno Carvalho – o revés daquela noite tenebrosa de 26 de Março para a maioria representou o golpe final nas suas expectativas futuras. Com Godinho Lopes ao leme, ninguém via bom rumo futuro.

 

          Todavia, típico de filme à Spielberg, também toda esta história tinha de ter um final feliz, ou pelo menos, esperemos que para isso caminhe. Com chegadas interessantes (nomeadamente a nível de treinador, o primeiro que Alvalade vê em muito tempo), os adeptos desmotivados começaram novamente a criar expectativas e a piscar o olho a novas idas ao estádio. Resultado?

 

 

          Aquilo que muitas vezes se vê associada a um dos nossos clubes rivais tem vindo a fomentar este período do clube. Sem ter ainda disputado um jogo oficial, ou seja, concretamente falamos de uma incógnita, o plantel leonino apoiado num bom trabalho da direcção, tem conseguido construir à sua volta uma verdadeira onda verde, que terá o seu primeiro resultado visível no jogo de apresentação. Parece que pode ser o início de algo bom, as pessoas assim acreditam. Até o estádio parece outro (Paulo Pereira Cristóvão, entre outras medidas, colocou o exterior do estádio verde à sua volta). Belo período em que a bola ainda não rola, período mais estável em muito tempo no clube.

          Vamos mais uma vez acreditar irracionalmente, vamos todos ao estádio!

 

Saudações Leoninas,

by Jorge Sousa

 

P.S.- Escrever algo tem sido duro, por falta de tempo. Todavia, não sendo este o meu dia, sempre que possível, irei apresentar trabalho. Até Setembro vai ser assim.

26
Jul11

Steve Field

Steve Grácio

Pré-época

 

          Inicia-se a época e a grande preocupação é formar uma boa equipa. Para formar uma boa equipa, a pré-época, dizem alguns, é fundamental. É na pré-época que se adquirem as capacidades físicas que irão suportar a temporada. Puro disparate.

Por norma, são os treinadores mais antigos que defendem este ponto. Assim, na pré-época dão “tareias” aos seus jogadores para estes ganharem preparação. A bola surge só numa fase posterior.

Na nova vaga, esta ideia está posta de parte, mas em alguns casos continua a sair disparate. A bola é a única preocupação, mas não jogam. Os jogadores morrem com a bola.

          Para os melhores, como Mourinho e Villas Boas, o fundamental é a coesão do grupo. Por isso, segundo o que se consta, os seus treinos são sempre divertidos (com intensidade, claro) e os jogadores relacionam-se na perfeição, sem estar mortos. Ou seja, o essencial é poupar esforços. Estranho? Nem por isso.

          Se a época é longa e desgastante, para quê gastar energias em fase tão prematura? Assim, o principal é poupar os atletas para estes estarem totalmente aptos para mais uma época de máxima intensidade. Além disso, como não matam os jogadores, não perdem tempo a recuperá-los. São, de facto, treinadores especiais.

Bem, mas falar é fácil. Não me quero armar em expert, porque não sou, só quis expor de forma muito resumida a diferença entre os especiais e os bons. Custa-me entender, por exemplo, os problemas musculares que afectam constantemente o plantel do Benfica, quando a competição aperta. Má preparação, certamente.

 

by Steve Grácio

24
Jul11

Área de Ensaio

Pedro Santos

Análise ao Mundial - Grupo A

 

     

       A análise de cada grupo do mundial é obrigatória para perceber como será o proprio Rugby World Cup.

      Já há algum tempo que queria falar deste assunto, mas considero ser este o momento certo para o fazer, e como tal irei começar por analisar o Grupo A do mundial.

      Como todos os outros este grupo é composto por 5 equipas. Destas 5, duas irão apurar-se para os oitavos de final. O terceiro classificado irá automaticamente apurar-se para o Mundial de 2015, e as duas últimas equipas irão para casa mais cedo.

      O grupo A, tem então, a Nova Zelândia, a França, Tonga, Canadá e Japão. E os dois candidatos a passar à proxima fase são mais que óbvios, apenas um "desastre" iria impedir França e Nova Zelândia de passar aos oitavos. E muito provavelmente a Nova Zelândia será primeira classificada (verão mais à frente a importância de ser primeiro). Considero ainda que Tonga poderá ter uma pequena chance. É muito pouco provável, mas temos de o considerar, nem que seja por jogarem praticamente em casa.

      O terceiro classificado, será disputado por Tonga, Japão e Canadá. Tonga é favorito, o Japão depois de vencer o Pacific Nations Cup aparecerá motivado, o Canadá é uma equipa consistente e não sendo uma equipa de primeira linha, é forte e têm evoluido muito, pode tambem ser a surpresa.

      A minha aposta será Nova Zelândia em primeiro, França em segundo, Tonga em terceiro, Japão em quarto e Canadá em último. podem existir mudanças mas em principio será assim. O grupo parece-me acima de tudo competitivo, mas "por baixo" uma vez que a disputa dos dois primeiros não deverá ser acesa, a disputa do 3º lugar será sim uma batalha a seguir com atenção.

 

     Começou o espectáculo do Tri-Nations Series e logo com um grande jogo, a mostrar que esta é uma das melhores competições do mundo.

     Vitória australiana sobre uns Springbooks que forma uma pálida imagem daquilo que costumam ser, e que só nos inutos finais mostraram alguma coisa.

Já se sabia que a África do Sul, iria ter problemas. Jogadores lesionados, indefinições na equipa (os dois pilares fizeram a sua estreia), até problemas no voo para a Austrália houve.

     Já a Austrália, apareceu super motivada com vários jogadores que venceram o Super Rugby a crer agarrar a titularidade.

A vitória por 39-20, só espanta quem não viu o jogo. Os defesas australianos estão num nivel altíssimo, James O'Connor, Quade Cooper ou Adam Ashley-Cooper são jogadores de cariz mundial, e cada vez mais mudo a minha opinião. Os autralianos começam a parecer fortes candidatos para vencer o mundial.

     É preciso ver mais e perceber se esta forma que apresentam é passageira ou se é para ficar.

     Sábado ( 08.30 hora de Lisboa) os neozelandeses vão entrar em campo para defender o titulo frente aos sul-africanos. Veremos se estes (África do Sul) vão acusar o peso da derrota ou se pelo contrario vão mostrar aquilo que realmente são.

 

By Pedro Santos

23
Jul11

Futebol de Verão

Minuto Zero

Apontamentos

 

          Num olhar de relançe sobre o mercado internacional nota-se grande preocupação em fazer escolhas acertadas e contratações cirúrgicas... um clima bem diferente, diga-se, daquele que se vive no nosso país.

 

          Em Inglaterra, a chegada de André Vilas Boas ao Chelsea, até agora, não significou grandes mexidas no plantel. Sturrige ou Kakuta, emprestados na ultima temporada, podem ser aproveitados, enquanto Courtois, guarda-redes recém contratado, vai rodar no Atlético Madrid. Os jornais ingleses dizem que o jovem técnico portugues está a avaliar cuidadosamente o plantel, escolhendo quais os pontos os quais carecem de reforço.

A má forma de Lampard, a lesão de Essien, os problemas de Bosingwa, a idade de Drogba ou o "apagão" de Fernando Torres são certamente os problemas que mais horas de sono retiram a Vilas Boas, mas é de adivinhar uma ou duas chegadas milionárias ao plantel até 31 de Agosto.

 

          Mais a norte, o Manchester United parece decidido a renovar o plantel. Sairam O'Shea, Wes Brown, Paul Scholes, entraram Ashley Yougn (ex-Aston Villa), Phil Jones (ex-Blackburn) e ainda Tom Cleverley, Danny Welbeck e Mame Diouf, todos eles regressados de empréstimo, após excelentes épocas.

Phil Jones é aposta para substituir a médio prazo Rio Ferdinant, enquanto Ashley Young surge para dar mais poder ofensivo pelos flancos, aumentando a concorrência de Nani por um lugar nas faixas. Fala-se ainda em Wesley Sneijer como grande objectivo de mercado, num plantel que parece apostado na conquista tanto da Premier League como da Liga dos Campeões.

 

 

          Por Espanha, Barcelona e Real Madrid continuam o seu despique, elevando cada vez mais a fasquia de qualidade. A luta pela liga espanhola, mas também pela Champions promete ser ainda mais intensa do que na temporada 2010/2011.

          Para a Catalunha surge para já apenas um reforço. Aléxis Sanchéz vem colmatar uma falha, se é que se pode falar em falhas nesta equipa, que limitava um pouco a competitividade interna por um lugar no tridente ofensivo. David Villa e Messi tem lugar garantido, tendo agora Pedro Rodriguez de lidar com a concorrencial de um jogador de elite. Acredito que este duelo vá mesmo colocar os jovem espanhol novamente no banco da equipa culé, sendo que Alexís Sanchez se tornará um dos simbolos dos blaugrana. Olhando para o panorama mundial, terá sido salves o reforço ideal para a equipa de Guardiola.

 

         

 

          A novela em tons de azul e grená continua a ser a girar em torno de Cesc Fabregas. A camisola 4 dos catalães está à muito guardada para o "filho da casa" que poderá ser o substituto ideal para Xavi, talvés não no imediato, mas a médio prazo. Para já, entrando no plantel, Guardiola terá uma enorme dor de cabeça, semelhante aquela que Del Bosque teve no mundial 2010, quando se viu obrigado a colocar Fabregas no banco de suplentes.

          A lateral esquerda, e a suplencia de Puyol, são problemas claros, aos quais o clube de Alex Russel deveria atender ainda neste mercado.

 

          Em Madrid, José Mourinho reforçou os seus poderes dentro da estrutura do clube, afastando de vez o "fantasma" de Jorge Valdano. Coentrão chega para ser titular, levando Marcelo provavelmente a ter de se sentar no banco de suplentes, e formando uma ala esquerda fenomenal com Ronaldo. No miolo, Nuri Sahin poderá ser, um reforço crucial.

          Na temporada anterior, o Real Alinhava normalmente em 4x2x3x1, com Ozil como médio-ofensivo pelo centro e Di Maria pela direita. Já no final da temporada, Pepe juntou-se no miolo a Xabi e Khedira, passando o meio-campo a formar em 1x2, em vez de um duplo pivô. Como referi à meses, desde a sua passagem pelo F.C.Porto, José Mourinho raramente optou por um meio-campo em 2x1 (duplo pivô), recorrendo quase sempre ao 1x2, com jogador mais defensivo e dois interiores de grande poder em ambas as transições (leia-se, defensiva e ofensiva).

Esta característica do meio-campo das equipas de José Mourinho, esta na base da característica fundamental das equipas do técnico português: equipas que nunca se desequilibram a defender, a saem para o ataque rapidamente, aproveitando os erros de organização dos adversários. Foi assim no Porto, foi assim no Chelsea e também no Inter (embora aqui com particularidades).

          Para 2011/2012, o Real deve mudar um pouco o seu figurino, lançando Xabi, Khedira e Sahin, como trio ideal no meio-campo, fazendo Ozil viver livre nas costas do ponta-de-lança (Higuain ou Benzema), mais descaído para o lado direito, com Ronaldo, a dominar a faixa esquerda.

Para os jogos mais apertados, Pepe, e a Rapahel Varane, podem tanto fazer a posição 6, como jogar a central, tendo para além de competência defensiva de assinalar, capacidade de saída com bola, e mais que tudo, agressividade defensiva.

 

          Por Itália, para já os gigantes do norte não entram em loucuras. O Inter, parece agora apostado num modelo de jogo pouco comum, um 3x5x2 com aposta na capacidade dos seus laterais, mas também num jogo de posse e com as linhas muito próximas. Um sistema para maximizar, aquela que foi, ao longo das ultimas épocas, jogador crucial nas saídas para o ataque: Maicon.

No miolo, Cambiasso e Sneijer podem sair, tendo ai, Massimo Moratti de abrir os cordões à bolsa. Ricky Alvárez, é a nova coqueluche, com pé esquerdo iluminado, um pibe para descobrir.

 

          Quanto ao Milan, parece expectante, sobretudo, vendo complicar-se a chegada de Ganso do Santos, vai olhando o mercado de esguelha, à procura de um negócio interessante, como foram para já Méxes e Taiwo.

 

          Mais a sul, a Roma e Lazio vão se reforçando com jogadores de grande talento. Lamela, é o novo pibe do futebol gialorossi, ao qual se juntam Bojan vindo do Barcelona, José Angel e Heize. Com Luis Henrique no comando técnico, a grande questão será de que forma irá jogar esta renovada Roma.

          Para os laziale, Cissé, Klose ou Stankevicius, são reforços, para juntar a uma equipa que já na temporada mostrou competência.

 

 

 

 

 

By Tiago Luís Santos

20
Jul11

Porque a vida também é feita a correr...

João Perfeito

A completude com que sempre sonhamos

 

                   Entre os dias 14 e 17 de Julho, decorreu em Ostrava o Campeonato Europeu de Atletismo de Sub23. Aquela que é conhecida, como a competição mais importante dos escalões de formação do atletismo europeu é fundamental para que as novas esperanças possam aos poucos ir ganhando o seu espaço junto da elite do velho continente.

                  As vantagens desta competição são imensas. Desde a antecâmara para o Mundial de Daegu, a atletas com uma progressão precoce, que antes de terem 23 anos já figuram entre os grandes tubarões do atletismo Mundial. Ou, noutro caso, com a conquista dum caminho de esperança e o desenvolvimento duma mentalidade competitiva ganhadora, aqueles que ambicionam lograr no escalão maior do atletismo Mundial (séniores) todas as epopeias que os fizeram rotular de promessas nos escalões de formação.

              Falando especificamente da participação lusa, não poderia estar mais contente com os resultados... Portugal conquistou uma medalha de prata, através de Marcos Chuva no comprimento e uma medalha de bronze de Catarina Ribeiro nos 10000 metros.

              Face a todo um contexto atlético nacional em que Portugal raramente se viu arredado de pódios em competições deste foro e também sabendo evidentemente toda a gloriosa passadeira que o nosso atletismo já permitiu desfilar aos melhores desportistas nacionais é evidente que não é por duas meras medalhas que manifesto uma grande satisfação.

              Aquilo que fez renascer em nós o espírito olímpico e a afirmação desportiva no Mundo foram sem dúvida as proezas alcançadas por Carlos Lopes, Fernanda Ribeiro, Rosa Mota, Fernando Mamede e Carla Sacramento. Em todos estes 5 diamantes lapidados à expoente máxima encontramos uma sintomática característica transversal entre eles: meio-fundo e fundo. Foi a correr por estradas, corta-matos e pistas emblemáticos que o nosso desporto se construiu numa plataforma gloriosa.

              Face à mais que falada crise do meio-fundo e fundo nacional e europeu é interessante o modo como Portugal aos poucos e poucos foi diversificando a sua qualidade para além das corridas de resistência e hoje o resultado é este- Ostrava consagra-nos como uma selecção completa e apetrechada para todas as variantes do atletismo.

            Para toda esta completude outrora impensável, muito contribuiram as presenças de Marcos Chuva, Vera Barbosa e Catarina Ribeiro, mas estão longe de ser apenas estes os três responsáveis por este extraordinário feito.

           Mais especificamente... Marcos Chuva depois duma termida qualificação pulou 7,94 na final arrecandando a prata, predendo só para o hiper-favorito Menkov, ficando a escassos 14 centímetros do Mundial de Daegu. Ultrapassando imagine-se Eusébio Cacéres o jovem prodígio espanhol, que em 2009, ainda júnior venceu Nélson Évora na Taça das Nações.

            Catarina Ribeiro, tirando qualquer tipo de nacionalismo, para mim é a segunda melhor atleta europeia sub 23 de 10000 metros.Fficou em 3º é certo. O nome da vencedora dá por Layesh Abdullayeva, azeri (uma das já inúmeras importações africanas), agora também para a europa de leste. Deste modo Portugal continua a sua saga no fundo europeu.

            Depois do top europeu no fundo e no salto Portugal conseguiu um 4º lugar nos 400 barreiras femininos. Vera Barbosa, começam a faltar os adjectivos para classificar a margem de progressão da jovem promessa, já certeza do clube de Alvalade. Baixou em quase 2 segundos! o seu recorde pessoal e bateu o record Nacional. Sendo a primeira lusa a baixar dos 56 segundos e garantindo presença inédita nos Mundiais de Daegu. Apesar de não ter ido ao pódio, a valia da sua marca transporta-a para o melhor resultado individual de Portugal nestes campeonatos, demonstrado que caso continue nesta rota de evolução navegará rumo a outros mares, bem mais embiciosos...

            Em destaque, teve também a maior promessa do disco nacional. Depois de no ano transacto ter falhado por pouco uma medalha no Mundial de júniores, Irina Rodrigues, no seu primeiro ano de sub 23 arrecadou um sempre positivo 5º lugar. Sendo a segunda melhor europeia no primeiro ano de sub 23

             Em destaque, mais uma vez devido à presença da inevitável Vera Barbosa, teve a estafeta 4x400 metros, que arrecadou um surpreendete (face a todo o nosso passado) 6º lugar.

           No geral foram estes os melhores destaques nacionais. Boas prestações nas barreiras, nas estafetas, na resistência, nos lançamentos e nos saltos. Algo inédito na nossa história atlética...

           Toda esta completude é motivadora para que os nossos jovens se apaixonem por esta modalidade e aprendam que a ideia do fundo ser a nossa única bandeira no atletismo Mundial está arcaica e ultrapassável.

           O jovem praticante de atletismo nacional cada vez mais será um melhor lançador, saltador, barreirista e velocista. Toda esta competência e completude é apanágio da nossa ambição- rumo ao objectivo de nos tornarmos uma potência europeia e dismistificarmos a ideia de que um país com 10 milhões de habitantes não pode ir mais além do que já foi...

            Uma palavra de apreço deixo também ao azarado Carlos Veiga (Triplo Salto). Que mesmo depois de ter partido o pé, realizou três saltos, demonstrando sacrífio, capacidade de sofrimento e audácia.

            Esta semana caberá aos juniores, no europeu da categoria, em Tallin dar seguimento a todo este trabalho e resultados dos sub 23. Mais uma vez a nossa formação estará à prova. Mais uma vez nos superaremos?

 

By João Perfeito

 

19
Jul11

Buzzer - Beater

Óscar Morgado

Quando a Europa pisca o olho…

 

                Afinal dá para haver notícias na NBA. O assunto que me proponho a comentar hoje é a razia de conversações que tem havido nas últimas semanas entre clubes europeus e jogadores da NBA, para potenciais prestações no Velho Continente.

                Quem anda a ser falado? Vamos começar pelos confirmados. Deron Williams é o grande nome até ao momento, já confirmado para jogar no Besiktas da Turquia na próxima época, na eventualidade de um lockout que chegue a cancelar alguns jogos nos Estados Unidos, com um contrato de quase 4 milhões de euros ao ano. Esta estrela, como muitas outras procuram, tem uma cláusula que lhe permitirá voltar imediatamente aos New Jersey Nets assim que a liga recomeçar. Com outros o caso não é semelhante. Falo de Sonny Weems dos Toronto Raptors, que assinou com uma equipa europeia durante um ano garantido, sem cláusula para voltar à NBA e Sasha Vujacic, que assinou com o Anadolu Efes, também da Turquia e sem cláusula de rescisão por lockout.

                Mas há mais, ainda em fase de especulação. Dwight Howard, actualmente o melhor poste do planeta, já afirmou várias vezes perante os media que está a ponderar seriamente jogar fora dos Estados Unidos, ponderando o continente europeu e até a China, onde é extremamente popular. Também Avery Bradley, base suplente rookie dos Boston Celtics, após um ano de lesões em que perdeu toda a pré-época e boa parte da época regular, faltando-lhe minutos de jogo, também está na corda bamba.

                Mas um rumor, que já é um pouco mais que isso, na ordem das negociações, é o que envolve Kobe Bryant. É o Besiktas que anda(va) atrás da maior estrela de Hollywood fora do grande ecrã. O clube turco chegou a oferecer 500 mil dólares mensais ao norte-americano, uma proposta algo fantástica para os padrões europeus. Contudo, Kobe pede 700 mil euros, de acordo com a Bola. Grau de exorbitância? Theodorus Papaloukas é o jogador mais bem pago a actuar na Europa, averbando 3,5 milhões de euros anuais no Olympiakos, o que dá cerca de 300 mil euros mensais. O colega de Bryant nos Lakers, o espanhol Pau Gasol, também já manifestou vontade de voltar a jogar no Barcelona, caso a época continue parada durante mais tempo.

                Este êxodo desportivo, a confirmar-se nestas proporções, será algo muito positivo para o basquetebol europeu. Estrelas como só no Europe Live se vêm no Verão aqui pelo nosso continente iriam trazer muito dinheiro de publicidade e merchandising aos clubes europeus, que lhes permitiriam arrecadar muitos milhões para desenvolverem ainda mais o desporto do lado de cá do Atlântico. Além do mais, a maioria dos jogos que consigam disputar, enquanto a

NBA estiver parada, com jogadores deste calibre, desde que não enfrentem outras equipas armadas com armas semelhantes, têm muitas hipóteses de roubar vitórias importantes. O Besiktas teria o melhor duo de longe do cesto não só da Europa, mas de todo o mundo, pelo que o conjunto Deron Williams – Kobe Bryant nem na NBA se compara a outro dessas posições.

                E o que acho eu disto tudo? Venham eles, e quantos mais para Espanha melhor, para os poder ver jogar mais perto. Já que o lockout é algo triste que parece ter vindo para ficar, que se aproveite o que houver de positivo nele, e trazer estrelas do basquetebol para a Europa parece-me a melhor solução. É claro que muitos, tal como diz Charles Barkley, não deveriam vir por questões de lesões, e, sendo estrelas, tendo dinheiro garantido nos Estados Unidos poderiam deixar de o ter se contraíssem uma lesão fora do país. Mas para muitos a paragem desportiva pode ser pior, os atletas precisam de minutos.

 

by Óscar Morgado

19
Jul11

Steve Field

Steve Grácio

Jogador é só um

 

          Argentina perde e a frase mais referida é “Messi sem Xavi e Iniesta é zero”. Todos dizem isso, todos os fanáticos pelo Ronaldo. Ora, não querendo discutir quem é melhor (não há discussão possível, e já sabem o que penso), poderá um jogador ser diferente em duas equipas diferentes?

          Não, claro que não. O Messi melhor do mundo no Barcelona é o mesmo que joga na Argentina. O Messi que parece que tem um comando da playstation nos pés joga igual em dois contextos diferentes. Quem viu o jogo com o Uruguai, facilmente poderá dar-me razão. Sendo assim, para além do fanatismo pelo Ronaldo, o que leva as pessoas a dizer tamanha asneira?

          Fácil, as derrotas. No futebol, qualquer interveniente é avaliado pelos resultados. No Barcelona, Messi brilha e o Barcelona ganha. Na selecção, Messi brilha e a selecção perde. Aqui está a diferença, pelo que Xavi e Iniesta fazem realmente falta. No entanto, sem Xavi e Iniesta o Messi é o Messi, só que sem vitórias. Quem diz que ele é um jogador banal sem eles, não quer ver mais por só ver a máquina madeirense.

          Um bom jogador é bom em qualquer lado, pode é ganhar num lado e noutro não. Ronaldo brilhou em Manchester e brilha em Madrid. Aquela história de um jogador ser bom apenas para clube pequeno é outra mentira. Bom jogador joga bem quer no Olhanense quer no Benfica. Se no Benfica não jogar bem, não é um grande jogador.

          Com isto, volto a afirmar que Messi é de outro mundo e é dos melhores de sempre, mesmo não ganhado nada pela sua selecção. Ao contrário do que muitos afirmam, Messi noutro clube que não o Barcelona brilharia também, não sabe fazer outra coisa que não encantar.

Quanto à competição, com a eliminação dos favoritos Argentina e Brasil e das boas selecções do Chile e da Colômbia, a minha aposta no Uruguai ganha força. E uma vez mais reafirmo a quão fraca é a competição e as equipas que a compõem, apesar de haver jogadores fantásticos.

No mundial feminino, venceu o Japão, a equipa que melhor futebol apresentou. Um regalo para quem gosta de futebol e um exemplo para muitos homens. Foi uma grande competição, cheia de boas equipas. O futebol feminino promete.

 

By Steve Grácio

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