Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

Minuto Zero

31
Jan11

Terceiro Anel

Minuto Zero
No Dragão com respeito, sim, com medo, não!

Quarta-feira quero obviamente que o Benfica vença, tenho clara convicção que este Benfica é realmente melhor que o Benfica que defrontou o Porto no Dragão a 7 de Novembro de 2010. Está uma equipa mais homogénea, com processos de jogo bem mais rotinados e com uma equipa que inspira confiança.
Fonte:Demotix
É claro que não nos podemos esquecer que do outro lado existe um Porto quase invicto na presente temporada, não brilhante, mas eficaz, apesar disso a lição de 7 de Novembro pode e deve trazer a esta equipa e a este treinador encarnado a maturidade suficiente para encarar este jogo com cautela, mas sem medo, fundamental para se poder aspirar a uma vitória. O medo quanto a mim tem sido o principal problema das equipas quanto jogam com o Porto. Vimos que nestes últimos 20 anos as equipam que mostravam toda a sua garra diante o Benfica se vinham a encolher diante o Porto, a capacidade intimidadora, fruto da gestão de Pinto da Costa, que os azuis e brancos imprimiram e que fazem dela a sua imagem de marca tem sido o principal factor de superiorização ao longo de anos e anos a fio.
Vamos jogar ao Dragão, com cautela, sabendo que se pode tornar um jogo de viragem a nível psicológico, mas sem medo, o Benfica tem que ser a imagem dos seus adeptos, aqueles gritos que vêm da bancada da Luz cada vez que a equipa joga em casa tem que ir para dentro de campo, são os adeptos a razão do clube é nele que os jogadores se devem inspirar.
Acredito que o Porto está num ciclo monótono e que o Benfica poderá aproveitar esse mesmo factor para vencer e mudar o rumo dos acontecimentos.

by Simão Santana
31
Jan11

Terceiro Anel

Simão Santana
No Dragão com respeito, sim, com medo, não!
 

 

Quarta-feira quero obviamente que o Benfica vença, tenho clara convicção que este Benfica é realmente melhor que o Benfica que defrontou o Porto no Dragão a 7 de Novembro de 2010. Está uma equipa mais homogénea, com processos de jogo bem mais rotinados e com uma equipa que inspira confiança.
É claro que não nos podemos esquecer que do outro lado existe um Porto quase invicto na presente temporada, não brilhante, mas eficaz, apesar disso a lição de 7 de Novembro pode e deve trazer a esta equipa e a este treinador encarnado a maturidade suficiente para encarar este jogo com cautela, mas sem medo, fundamental para se poder aspirar a uma vitória. O medo quanto a mim tem sido o principal problema das equipas quanto jogam com o Porto. Vimos que nestes últimos 20 anos as equipam que mostravam toda a sua garra diante o Benfica se vinham a encolher diante o Porto, a capacidade intimidadora, fruto da gestão de Pinto da Costa, que os azuis e brancos imprimiram e que fazem dela a sua imagem de marca tem sido o principal factor de superiorização ao longo de anos e anos a fio.
Vamos jogar ao Dragão, com cautela, sabendo que se pode tornar um jogo de viragem a nível psicológico, mas sem medo, o Benfica tem que ser a imagem dos seus adeptos, aqueles gritos que vêm da bancada da Luz cada vez que a equipa joga em casa tem que ir para dentro de campo, são os adeptos a razão do clube é nele que os jogadores se devem inspirar.
Acredito que o Porto está num ciclo monótono e que o Benfica poderá aproveitar esse mesmo factor para vencer e mudar o rumo dos acontecimentos.
 
by Simão Santana

30
Jan11

Fogo sem Fumo

Minuto Zero
Os valores e o desporto – Um plano de acção

Ninguém duvida que o espírito desportivo é um elemento indispensável à prática desportiva, tão essencial como a existência de material desportivo e equipas para competirem. Também não é menos verdade, que um Desporto vazio de valores educativos é seguramente um desporto mais pobre e menos justo.

Espírito desportivo é, em primeiro lugar e acima de tudo, observar estritamente todas as regras. É procurar nunca cometer deliberadamente uma falta. Ter espírito desportivo é respeitar o árbitro. Este merece inteiramente o respeito de todos, aceitar todas as decisões do árbitro sem pôr em causa a sua integridade, reconhecer com dignidade a superioridade do adversário na derrota, aceitar a vitória com modéstia, saber reconhecer a boa actuação e os bons desempenhos do adversário, querer competir em igualdade com um oponente. É contar apenas com o seu talento e habilidade para tentar obter a vitória, recusar ganhar através de meios violentos. Ter desportivismo é manter a dignidade em todas as circunstâncias. É demonstrar que temos domínio sobre nós mesmos. É recusar que qualquer tipo de violência tome conta de nós.

A velha regra segundo a qual o conhecimento proporciona o controlo só é válida até um certo ponto. Portanto, alguma coisa tem de ser feita a respeito da política de base. Se o que se pretende é salvaguardar no futuro os valores éticos no desporto, deve dar-se consideravelmente atenção à educação em desportivismo. Todos aqueles que estão envolvidos de uma maneira ou de outra no acontecimento desportivo devem estar conscientes que a pessoa deve ser respeitada em todas as circunstâncias. Uma área importante, se não a mais importante, para o ensino do desportivismo, é a Escola.

A escola, em geral, e os professores de educação física, em particular, devem transmitir claramente os valores e as normas que estão estipulados no desporto. Se o jovem atleta aprende desde o início que certas formas de comportamento e certas atitudes não são toleradas, que não são desportivas, não fará delas um hábito. Exprimindo isto positivamente, pode daqui resultar uma geração de jovens que farão do fair-play um valor básico do seu comportamento no desporto. As autoridades internacionais, nacionais, regionais e locais devem contribuir para a promoção do fair-play e a supressão da violência.

A contribuição das autoridades deverá ser limitada a este nível: enquanto as federações puderem canalizar o acontecimento desportivo dentro das normas sociais aplicáveis, as autoridades não deverão intervir. Os desportos que, devido à sua própria natureza e conteúdo, promovem a violência, devem ser reestruturados profundamente ou devem ser rejeitados por todos aqueles que desejam um desporto são. Para os desportos nos quais as regras proíbem o comportamento agressivo, mas cuja própria natureza proporciona facilmente ocasiões para tal, deve-se tentar determinar se as mudanças estruturais não poderiam diminuir tais comportamentos. Por exemplo, a federação francesa de basquetebol revê as suas regras de 4 em 4 anos para promover o fair-play.

Apesar de complexa, a tarefa de ter um desporto onde o fair-play seja a regra e a violência a excepção, é sempre possível, principalmente se a aposta efectuada for em medidas pedagógicas, estruturais e de carácter sensibilizador que levem a que a violência seja erradicada do Desporto.

 by Alexandre Poço
29
Jan11

Porque ao Sábado se destaca...

Colaborador Minuto Zero
O nosso maior orgulho

Eusébio, Livramento, Carlos Lopes, Fernando Mamede, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, mais recentemente Nélson Évora, Cristiano Ronaldo, Figo, Naide Gomes todos mostraram nos quatro cantos do mundo que só somos pequenos no tamanho. Somos grandes no talento e na glória. Todos eles através de cassetes de vídeos ou através de directos me fizeram orgulhar de ser português, nalguns casos soltar lágrimas dos olhos e viver momentos intensamente gloriosos. Uma lufada de ar fresco, uma inspiração para o nosso dia-a-dia num país que por muitos não queiram admitir tem uma outra face a mostrar ao mundo, o reverso da nossa crise. Mas neste reverso existe um nome que consegue chegar mais além que os outros. Existe um nome que é firme na fé e forte na esperança desde o início da sua carreira até certamente ao seu término. Existe um nome que espalha este nosso reverso. Um reverso patenteado pelos mais altos valores morais. O trabalho, o sacrifício, a determinação mas sobretudo a regularidade, a continuidade e a eterna glória.
Esse nome é Telma Monteiro. Ninguém mais do que ela aos 25 anos conseguiu permanentemente estar no top da modalidade que representa. Com apenas 19 anos lutou para ser campeã olímpica. Cristiano Ronaldo com 19 anos era uma sombra de Ronaldinho.
A grande diferença entre Telma e os demais gloriosos portugueses é que esta será eternamente gloriosa na sua carreira. Não só pelo talento, não só pelo trabalho, mas sim por uma força exterior de querer fazer história. Uma força mental inabalável. Uma força que nem “um escravo do trablaho” como Ronaldo consegue igualar. Uma força mental, onde é uma animal de competição, onde luta por aquilo que quer até às últimas consequências. Onde entra no tapete com a mesma postura seja contra quem for. Seja contra a pior europeia seja perante 5000 pessoas no Japão frente a Kaori Matsumoto. Uma persistência e uma fé que nunca descolam. Mesmo quando a sua própria equipa não acredita, mesmo quando um pavilhão inteiro a leva abaixo ele ergue-se como se fosse a coisa mais natural do mundo. Luta com armas desiguais mas acaba sempre na frente. Não à cansaço físico que a perturbe porque o seu psicológico é inquebrável. Para desistir tem que cair no tapete completamente sem forças.
No fundo Telma é diferente dos outros. Telma consegue manter uma força mental exterior à competição. Encara os desafios como provas para ganhar independente do prestígio. Por isso a sua força mental é regular e vemos a Telma com a mesma qualidade num simples meeting do que num campeonato do Mundo.
A mudança de regras, obrigou-a a reiniciar no judo, a mudar a sua postura e um ano depois apenas caiu a 21 segundos frente à numero um do Mundo, japonesa, no Japão, perante 5000 pessoas e com um desgaste físico tão grande que se fosse traduzido para o psicológico se recusava a entrar em campo. O mesmo que Cristiano Ronaldo jogar uma final do Campeonato do Mundo contra Messi no Camp Nou e Messi ser espanhol e Cristiano ter jogado os 6 jogos sem falhar um minuto, cheio de mazelas, sendo o jogador que percorreu mais quilómetros na prova, que sofreu mais faltas e marcar dois golos e Messi que jogou 4 jogos, apenas tocava na bola nos últimos 30 metros e fazia menos 15 passes e sofria menos 5 faltas por jogo marcava 3, numa equipa muito melhor e apenas marcava o último a 21 segundos do fim.
É inglório. São armas desiguais. Talentos semelhantes. Capacidade de trabalho idem. Mas força mental diferente. Porque Telma vê sempre a vitória seja em que circunstância for, é uma competidora nata e só caí quando os seus pés se imobilizam. Este é o exemplo do que é ser competitivo, do que é encarar os desafios por igual e ter a força mental inabalável perante as circunstâncias.
Esta é a força de Telma, que ao contrário de Ronaldo não se desmotiva (quando este morreu em campo nos 5-0 contra o Barça), ao contrário de Nélson Évora que por vezes fala em fim de carreira, ao contrário de Naide que fala na palavra desistir, mesmo nunca o fazendo, ao contrário de Figo que aos 34 anos teve medo de ser ultrapassado. Telma não responde que quer ser campeã olímpica como todos os outros, ela diz que quer ser pelo menos bi-campeã olímpica senão tri. Uma exigência que não tem limites. Porque ela não tem mais talento que os outros, não trabalha mais que os outros, mas tem uma força mental que a focaliza no momento, que a faz dela uma vencedora e lhe permite construir uma carreira ímpar no desporto Nacional. Tri-vi-campeã Mundial, medalha de bronze no Mundial, tri-campeã europeia, três medalhas de bronze em europeus. Isto é 10 em 10, nem uma única falha. Tem apenas 25 anos, pelo menos mais 10 anos ao mais alto nível. Se não for a maior desportista portuguesa de sempre, quem será? Tirem o fanatismo do futebol e as medalhas olímpicas do atletismo e respondam.
Mas se dúvidas ainda prexisitirem em 2012 em Londres e em 2016 no Rio de Janeiro espero estar lá no pavilhão e festejar as vitórias olímpicas de Telma e entoar com o maior orgulho se sempre “A Portuguesa”. Porque tu, és a nossa verdadeira campeã.





Fonte: mais-benfica.blogspot.com

By João Perfeito

29
Jan11

Porque ao Sábado se Destaca...

João Perfeito
O nosso maior orgulho

Eusébio, Livramento, Carlos Lopes, Fernando Mamede, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, mais recentemente Nélson Évora, Cristiano Ronaldo, Figo, Naide Gomes todos mostraram nos quatro cantos do mundo que só somos pequenos no tamanho. Somos grandes no talento e na glória. Todos eles através de cassetes de vídeos ou através de directos me fizeram orgulhar de ser português, nalguns casos soltar lágrimas dos olhos e viver momentos intensamente gloriosos. Uma lufada de ar fresco, uma inspiração para o nosso dia-a-dia num país que por muitos não queiram admitir tem uma outra face a mostrar ao mundo, o reverso da nossa crise. Mas neste reverso existe um nome que consegue chegar mais além que os outros. Existe um nome que é firme na fé e forte na esperança desde o início da sua carreira até certamente ao seu término. Existe um nome que espalha este nosso reverso. Um reverso patenteado pelos mais altos valores morais. O trabalho, o sacrifício, a determinação mas sobretudo a regularidade, a continuidade e a eterna glória.
Esse nome é Telma Monteiro. Ninguém mais do que ela aos 25 anos conseguiu permanentemente estar no top da modalidade que representa. Com apenas 19 anos lutou para ser campeã olímpica. Cristiano Ronaldo com 19 anos era uma sombra de Ronaldinho.
A grande diferença entre Telma e os demais gloriosos portugueses é que esta será eternamente gloriosa na sua carreira. Não só pelo talento, não só pelo trabalho, mas sim por uma força exterior de querer fazer história. Uma força mental inabalável. Uma força que nem “um escravo do trablaho” como Ronaldo consegue igualar. Uma força mental, onde é uma animal de competição, onde luta por aquilo que quer até às últimas consequências. Onde entra no tapete com a mesma postura seja contra quem for. Seja contra a pior europeia seja perante 5000 pessoas no Japão frente a Kaori Matsumoto. Uma persistência e uma fé que nunca descolam. Mesmo quando a sua própria equipa não acredita, mesmo quando um pavilhão inteiro a leva abaixo ele ergue-se como se fosse a coisa mais natural do mundo. Luta com armas desiguais mas acaba sempre na frente. Não à cansaço físico que a perturbe porque o seu psicológico é inquebrável. Para desistir tem que cair no tapete completamente sem forças.
No fundo Telma é diferente dos outros. Telma consegue manter uma força mental exterior à competição. Encara os desafios como provas para ganhar independente do prestígio. Por isso a sua força mental é regular e vemos a Telma com a mesma qualidade num simples meeting do que num campeonato do Mundo.
A mudança de regras, obrigou-a a reiniciar no judo, a mudar a sua postura e um ano depois apenas caiu a 21 segundos frente à numero um do Mundo, japonesa, no Japão, perante 5000 pessoas e com um desgaste físico tão grande que se fosse traduzido para o psicológico se recusava a entrar em campo. O mesmo que Cristiano Ronaldo jogar uma final do Campeonato do Mundo contra Messi no Camp Nou e Messi ser espanhol e Cristiano ter jogado os 6 jogos sem falhar um minuto, cheio de mazelas, sendo o jogador que percorreu mais quilómetros na prova, que sofreu mais faltas e marcar dois golos e Messi que jogou 4 jogos, apenas tocava na bola nos últimos 30 metros e fazia menos 15 passes e sofria menos 5 faltas por jogo marcava 3, numa equipa muito melhor e apenas marcava o último a 21 segundos do fim.
É inglório. São armas desiguais. Talentos semelhantes. Capacidade de trabalho idem. Mas força mental diferente. Porque Telma vê sempre a vitória seja em que circunstância for, é uma competidora nata e só caí quando os seus pés se imobilizam. Este é o exemplo do que é ser competitivo, do que é encarar os desafios por igual e ter a força mental inabalável perante as circunstâncias.
Esta é a força de Telma, que ao contrário de Ronaldo não se desmotiva (quando este morreu em campo nos 5-0 contra o Barça), ao contrário de Nélson Évora que por vezes fala em fim de carreira, ao contrário de Naide que fala na palavra desistir, mesmo nunca o fazendo, ao contrário de Figo que aos 34 anos teve medo de ser ultrapassado. Telma não responde que quer ser campeã olímpica como todos os outros, ela diz que quer ser pelo menos bi-campeã olímpica senão tri. Uma exigência que não tem limites. Porque ela não tem mais talento que os outros, não trabalha mais que os outros, mas tem uma força mental que a focaliza no momento, que a faz dela uma vencedora e lhe permite construir uma carreira ímpar no desporto Nacional. Tri-vi-campeã Mundial, medalha de bronze no Mundial, tri-campeã europeia, três medalhas de bronze em europeus. Isto é 10 em 10, nem uma única falha. Tem apenas 25 anos, pelo menos mais 10 anos ao mais alto nível. Se não for a maior desportista portuguesa de sempre, quem será? Tirem o fanatismo do futebol e as medalhas olímpicas do atletismo e respondam.
Mas se dúvidas ainda prexisitirem em 2012 em Londres e em 2016 no Rio de Janeiro espero estar lá no pavilhão e festejar as vitórias olímpicas de Telma e entoar com o maior orgulho se sempre “A Portuguesa”. Porque tu, és a nossa verdadeira campeã.

 



Fonte: mais-benfica.blogspot.com

 

By João Perfeito

28
Jan11

Voleibol à Sexta

Minuto Zero
Um cheirinho internacional

É com muito prazer que tenho seguido, mais ou menos regularmente, as transmissões que a Eurosport tem feito do campeonato nacional de voleibol italiano, divisão A1. E não é sequer por poder observar Alessandro Fei em acção (esse jogador fantástico), é por algo que me parece aqui muito mais importante referir.
No campeonato italiano, ao contrário do que se passa com o campeonato português, as equipas apresentam um nível equilibradíssimo. Podemos portanto assistir, como pude fazer um dia destes, a um jogo entre o primeiro classificado, ID Trentino, e o último, Yoga Forlì, que se mantém nivelado do primeiro ao último ponto, embora acabe por pender para um dos lados. De facto, a diferença no campeonato italiano está nos pormenores, e esses sim, fazem a diferença – e a delícia de quem vê. No nosso campeonato, as diferenças são verdadeiramente profundas, e muitas vezes claras à primeira vista: a estatura dos jogadores ou a sua experiência, mas também a qualidade da recepção ou da distribuição. Acabamos por não esperar – e nem sequer ficamos verdadeiramente desiludidos – quando um confronto entre o SC Espinho e o Clube K, por exemplo, tem uma única direcção.
fonte fivb.org

Apesar de achar que há jogos em Portugal que permitem a um adepto ficar verdadeiramente entusiasmado, não posso deixar de concordar que não são a maioria. De facto, muitos dos jogos acabam por se decidir no erro da equipa mais fraca, em vez de dependerem do mérito da equipa vencedora. É agradável, portanto, poder ver ocasionalmente um jogo em que as jogadas excepcionais abundam – na verdade, é um regalo para os olhos de qualquer fã do voleibol.
Não posso deixar de concluir, no entanto, sem referir o internacional italiano Alessandro Fei: é um dos jogadores capazes de despertar o amor pelo jogo. Na liga italiana, onde alinha pelo Sisley Treviso, conta já com 282 pontos marcados – cerca do dobro do segundo melhor marcador da equipa, Robert Horstink. Vale a pena segui-lo, tanto em competições nacionais como internacionais.

By Sarah Saint-Maxent
27
Jan11

Steve Field

Minuto Zero

Federer, The Best

Esta semana quis fugir ao meu habitual habitat. Deste modo, optei por falar no meu segundo desporto, o Ténis, a propósito do primeiro Grand Slam do ano. Apesar de ter jogado poucas vezes, Ténis é de facto uma paixão. Tantos os serões que me colo à TV e só descolo já de manhã, quando terminou a jornada. Este amor pode parecer um pouco anormal para quem me conhece, pois sabe que sou fã de desportos colectivos e que valorizo muito mais o todo do que um jogador, por melhor que ele seja. Mas é assim, ténis é fabuloso!
E para tratar deste desporto nada melhor do que escrever sobre um dos desportistas que mais me fascina: Roger Federer.
Para mim, Federer é um dos melhores desportistas do mundo e o melhor jogador de ténis da actualidade, o melhor desde que me lembro de acompanhar a modalidade. Pode não ter a garra, o espírito de sacrifício e a força mental do seu maior rival (apesar de amigo) Nadal. No entanto, possui talvez a fatia mais importante, o talento. Talento é o que não falta a este Suíço. A sua criatividade, o seu reportório de jogadas interminável fazem levantar multidões que se curvam perante tal maravilha.

Fonte: Samaw.com
Aliado a isto, Federer é um verdadeiro gentleman, sempre com elevado fair-play. Parece ser uma excelente pessoa. A prova disso foi na sua última vitória contra o seu compatriota suíço Wawrinka. No final do jogo justificou a derrota do amigo por este não estar habituado a jogar no horário diurno, pois nas outras eliminatórias jogou sempre de noite. Obviamente, isto não justifica uma derrota. O que quis evidenciar foi o seu elevado companheirismo. Além de que quando perde, reconhece sempre a superioridade do adversário.
Porém, possui algumas fraquezas como qualquer um. No seu caso, essas debilidades custaram-lhe alguns títulos, debilidades que se expõem mais quando defronta Rafael Nadal. E porquê? Porque Nadal não dá uma bola por perdida. Porque Nadal luta contra as adversidades. Federer parece que bloqueia quando se encontra em desvantagem, sobretudo em desvantagem perante Nadal. Além disso, praticamente que se entrega, não lutando para recuperar. No entanto, há destacar que tem evoluído muito neste campo. Um jornalista conceituado de um jornal Francês disse mesmo que Federer mudou o seu jogo para recuperar o trono que lhe pertence por qualidade.
Para mim, Federer é melhor que Nadal (a ‘eterna’ questão), apesar de ser legítimo considerar o contrário. Mas, pelo que tenho analisado, a maioria concorda comigo (o que não significa que seja verdade, claro. É apenas o que acho). São os dois melhores e cada um avalia de acordo com os seus parâmetros. Acho mesmo que um jogador perfeito seria a junção dos dois: o talento quase sobrenatural de Federer, e a entrega e raça do Espanhol. Porém, tendo de optar pelo melhor, para mim esse é Federer pois considero o talento que tem muito mais difícil de ser atingido do que a força mental e a capacidade de entrega ao jogo. Na minha opinião, isso é mais facilmente trabalhado. O talento não, o talento nasce com a pessoa e talento Federer tem para dar e vender. Mais uma vez sublinho: com a força de Nadal, Federer seria mais consistente e era quase imbatível.
Estabelecendo uma analogia, podemos considerar Federer o Messi do ténis e Nadal o Ronaldo (não podia deixar de vir o futebol…). Nadal (ou Ronaldo) tem de trabalhar muito mais que Federer (ou Messi) para estarem ao mesmo nível. Federer e Messi nasceram com o dom, com o talento (que o têm de potencia, claro). Nadal e Ronaldo são o que são fruto do intenso trabalho que desenvolvem. Não querendo tirar mérito nem a um nem a outro (porque são, respectivamente, o segundo melhor tenista e um dos melhores futebolista), valorizo mais jogadores como Federer ou Messi, pois o que fazem, fazem praticamente natural, por magia. E ‘é disso que o meu povo gosta’.
Esta minha ideia pode parecer um pouco contraditória com os meus valores. Eu prezo muito o trabalho. Sou de opinião que mesmo jogadores como o Messi se não se esforçarem, não devem de jogar. O lugar é de quem trabalha. No entanto, tanto Federer como Messi são verdadeiros monstros no que fazem.
Fonte: Mirror.co.uk
Para concluir que já me excedi um pouco pelo agrado do que estou a escrever: Considero Federer o melhor tenista do mundo. É um fenómeno, só comparando a Bolt, Phelps ou Messi na actualidade desportiva (peço desculpa se me esqueci de algum relevante). Se der o passo em frente, o de ficar tão forte como Nadal naqueles critérios ‘extra ténis’, irá desfazer as duvidas quando ao melhor. Penso ainda que esse passo, se acontecer, permitirá em definitivo ser considerado unanimemente como o melhor de sempre. Ele já o é nos títulos, mas não é só de títulos que se faz um ‘deus’. É esse passo que falta para encantar mais como encanta a mim. Federer para mim é um deus do ténis, um desportista que me faria pagar muito só para o ver e que me delicia sempre que o posso acompanhar. O mundo do desporto precisa de mais como ele, para maravilhar as multidões.
26
Jan11

Buzzer - Beater

Minuto Zero

Sem descanso

       Esta semana decidi pensar em basquetebol no feminino. Não há muita coisa escaldante a acontecer na NBA de momento, e além disso é bom pensar em quem é ‘underrated’ na modalidade. A WNBA começou a operar em 1997, e hoje em dia grande parte das equipas já têm donos independentes da NBA, mas partilham pavilhões por se realizarem em alturas diferentes. A NBA joga de Outubro a Junho, enquanto a WNBA joga de Maio a Agosto.
         As grandes estrelas femininas do basquetebol passaram por lá: Cynthia Cooper nos anos 90, Lisa Leslie, Sherryl Swoopes, Lauren Jackson, Diana Taurasi, Candace Parker, e, claro está, o nosso orgulho nacional, Ticha Penicheiro. Destas, apenas duas (e as únicas de sempre) realizaram afundanços em jogo: Leslie primeiro, Parker depois.
Fonte: sportsillustrated.cnn.com
Esse costuma ser um dos preconceitos ao falar-se de basquetebol feminino: a falta de capacidade em realizar afundanços. Pessoalmente acho sobrevalorizado, pois vale 2 pontos como os restantes lançamentos. Outro dos problemas (este na minha opinião mais grave) tenho vindo a constatar que apenas as melhores jogadoras conseguem evitar: o lançamento. Uma boa mecânica técnica de lançamento costuma ter a bola a ser arremessada ligeiramente acima da cabeça, porém na maioria das jogadoras femininas o lançamento vem do peito. Falta de argumentos físicos? Talvez. Em Portugal sei que passa um pouco por inércia dos treinadores em não insistirem muito para que seja feito de outra maneira, há alguma conformação com a realidade.
Mas de resto, o basquetebol feminino é de altíssima qualidade no mais alto nível. Jogadas geniais surgem, por vezes com mais complexidade que as da NBA, sendo um espectáculo desportivo muito interessante.
Porém, os calendários são muito ingratos para as atletas. Pouco mais de 30 jogos para cada uma das 12 equipas, e disputando-se na sua maioria no Verão. É natural que, financeira e fisicamente, devido à falta de ritmo, a maioria das atletas precise de competir noutros locais. Muitas, como Ticha Penicheiro, têm rumado à Europa no resto do ano para jogar em grandes clubes. No caso da portuguesa, já conquistou uma Eurocup pelo Spartak de Moscovo, já tendo jogado na Polónia, Itália, França e Lituânia. Resultado? Inexistência de férias e períodos de descanso. Da mesma forma que jogar fora se torna a solução para a falta de ritmo desportivo num grande período de tempo (e também alguma estabilidade financeira), acaba por se tornar num problema de excesso de ritmo, que durante a carreira das atletas lhes toma grande parte da vida pessoal. Por vezes, como está Penicheiro a fazer este ano, estabelecem-se contratos de alguns meses (como acontece com o Algés no caso da atleta), não garantindo épocas inteiras, o que, sendo melhor para estas atletas, é mau para os clubes. Porque não estender os calendários da modalidade nos Estados Unidos, onde é tremendamente popular, mesmo do lado feminino? Não me parece que a WNBA tenha que estar condenada a ser o substituto de entretenimento de Verão enquanto a NBA vai de férias: penso que em certa medida há lugar para as duas competições em simultâneo.
Destaque positivo da semana: Erik Spoelstra, treinador dos Miami Heat, concedeu definitivamente a responsabilidade da posição de base ao jovem Mario Chalmers. Até aqui o veterano Carlos Arroyo, mais ofensivo que Chalmers mas também com mais quilómetros nas pernas, e já no declínio da sua carreira, tinha assegurado a posição. Chalmers surge como um base com maior capacidade defensiva, pois as 3 estrelas da equipa já têm talento ofensivo suficiente. Além disso, promete alguma evolução significativa para os próximos anos, tendo apenas 24 anos. Destaque negativo: Richard Hamilton não joga um único minuto desde 10 de Janeiro. Inicialmente envolvido nas negociações da troca de Carmelo Anthony, agora que estas foram por água abaixo, que espera o treinador dos Pistons John Kuester? Será esta maneira de tratar o jogador da poderosa equipa que venceu o título em 2004? Pode já não estar no seu prime, mas é certamente um jogador de 5 inicial em Detroit. Mesmo que vá embora, pode estar a contribuir de forma muito positiva até ao final. Sinceramente, já mudavam era o treinador da equipa pela qual torço…

by Óscar Morgado

25
Jan11

Em Frente

Minuto Zero
                Pebolim Português

                Passavam quinze minutos das oito da noite nesta última segunda-feira, quando eu me sentei no sofá da sala para assistir a uma partida de futebol. Vinha na programação que a essa hora se iniciava um jogo correspondente ao Campeonato Português, no entanto, mal começou a emissão deparei-me com uma encontro entre uma equipa europeia e uma equipa sul-americana. De imediato, aqui entre nós, pensei que talvez estivesse perante uma nova competição no calendário desportivo. Mas seria possível? Quer dizer, a existência de uma liga europeia que reúna as melhores equipas do Velho Continente é tida como uma hipótese permanente. Agora, uma competição que junte clubes europeus e sul-americanos já é algo que creio ser demasiado optimista, não acham?
                O jogo colocava frente-a-frente o Sporting Clube de Portugal, a tal equipa europeia, e o Sport Clube Marítimo, uma equipa que suponho ser ali para os lados de Ceará, mesmo juntinho à fronteira do estado do Maranhão. Mesmo assim, gostei de ver que não só de jogadores brasileiros se constituía o onze dessa equipa, pois para além dos sete naturais desse país, ainda se juntava à festa um Francês, um Cabo-Verdiano, um Angolano e um Senegalês. Todavia, sendo o jogo disputado em território nacional, creio que não havia problema nenhum em terem colocado em campo um português, nem que tivesse este começado no banco. Sempre creio que a malta na bancada iria gostar mais do que ter visto mais dois Brasileiros e um Cabo-Verdiano a entrarem no decorrer da partida, como acabou por acontecer.
Fonte: Blog FutebolSambaeCarnaval

                E neste ponto creio que o treinador Pedro Martins (um verdadeiro estrangeiro neste clube) esteve mal. Quer dizer, eu pelo menos ouvi dizer que ele tinha dois portugueses convocados. Não podia ter colocado um em campo? O povo português acho que agradecia; mas também não vou bater muito na cabeça deste senhor, pois isto de ver jogadores nacionais em campo não pode ser todos os dias. Ainda para mais, sabendo que a outra equipa iria entrar em loucuras e, ao longo do jogo, colocar oito portugueses em campo. Vejam bem esses glutões, que exagerados… Já o Rio Ave – uma equipa portuguesa, caso não conheçam - tem a mesma mania.
                Os de Alvalade já usaram 13 portugueses nesta época e, em Vila do Conde, outros 15. Se querem que lhes diga, acho que só fazem isso para chatear os outros clubes e estragar as médias desta competição que se quer tão extravagantemente estrangeira. E nesse capítulo, tendo até agora utilizado três portugueses, sem dúvida alguma, o tal clube de Ceará tem mostrado como é. Aliás, quer se queira quer não, só estão a seguir o exemplo de uma das maiores potências mundiais, o Real Madrid. No entanto, também esses são algo exagerados ao colocar Pepe, Carvalho e Ronaldo no onze titular. Isto tem de haver limites e quantos menos jogadores portugueses houver melhor! E ainda querem os outros apostar na academia. Ridículos…
                Agora, tendo em conta o pretendido com este campeonato, creio que uma mudança de nome aplicava-se. Quem sabe, talvez “Campeonato para todos os jogadores, mas mesmo todos, do Brasil à China, dos Estados Unidos ao Qatar, a não ser que sejam portugueses e nesse caso, desculpem, mas não”. Acho que se devia ponderar essa mudança, tal como acho que os comentadores deveriam ser alvo de formação. Isto de chamar ao goleiro “guarda-redes” é inadmissível. Quero ver mais respeito pelo futebol, mais time como a do Marítimo e com a torcida sempre presente. E já agora nos festejos após o gol não ficava mal um pouco de samba. A ver se os portugueses aprendem, pelo menos, essa bela dança, que futebol não dá.

Saudações Leoninas,

by Jorge Sousa
24
Jan11

Terceiro Anel

Minuto Zero
David Luiz não jogou no campeonato, tal como Jardel não jogou para a Taça

Mais um fim-de-semana, mais uma jornada passada, menos uma que falta para o Porto, actual líder do campeonato se tornar campeão nacional. Nada de anormal nisto, o Porto venceu em Aveiro com justiça (não discuto arbitragens, pois todos os árbitros se podem enganar a favor ou contra o nosso clube), o Benfica por sua vez venceu também com inteira justiça o Nacional, mas no entanto fica de lamentar o facto de desligarmos o motor à passagem do minuto 70, já frente ao Lyon em casa para Liga dos Campeões assim sucedeu e não fosse faltarem apenas 20 minutos para o fim da partida e hoje estaríamos muito provavelmente fora das competições da UEFA.
Fonte: slbenfica.planetaportugal.com
Tenho no entanto de fazer ainda uma verificação em relação ao jogo do passado sábado na Luz, foi notória a não presença de David Luiz entre os convocados e isto porque estará o jogador encarnado prestes a rumar a Londres. Nada de anormal nisto, correcto? Exacto. Ou seja, o que aqui aconteceu foi o mesmo que aconteceu no caso do Jardel (ex-Olhanense) no dia do jogo com o Benfica, tal como o Benfica prestes a contratar um jogador beneficiou dessa cordialidade também o Benfica foi cordeal com o Chelsea de forma a proteger o jogador e evitar uma eventual lesão que poderia no máximo a reprovar a ida do brasileiro para os “blues”.
É claramente necessário frisar isto, para que todos possam ver que o Benfica tem um igual tratamento de clareza com todos os clubes com quem mantém relações, neste caso, elações económicas. Seria sim preocupante se o Jardel tivesse jogado na Luz com a equipa de Olhão a sofrer 5 golos, ou se o David Luiz jogasse e por ventura tivesse culpas em algum golo da equipa adversária ou ainda se se lesionasse, isso sim seria fugir à verdade e à clareza.
Em relação à transferência do internacional brasileiro para o Chelsea e segunda aquilo que tem vindo a ser chamado às primeiras páginas dos desportivos, não penso que o negócio seja o ideal, 25 milhões e um jogador por empréstimo, sendo ele Matic não me parece vantajoso, seria sim mais lucrativo a oferta do City de 33 milhões no inicio da época, esta permuta “cheira-me” um pouco ao caso João Moutinho, que o Sporting rejeitou propostas de 18 milhões pelo jogador e depois vende-o ao rival/amigo (ainda indeciso sobre a situação da relação) por 10 milhões mais Nuno André Coelho, o que me pareceu péssimo.
Tenho no entanto de ressalvar uma situação, se os dirigentes encarnados quiserem realmente avançar com a transferência nestes termos, que venha o Matic e não o Paulo Ferreira.

by Simão Santana

Pág. 1/4