Voleibol à Sexta
Época áurea do voleibol amador?
Mais do que falar do fim-de-semana da seleção nacional, valerá a pena falar um bocadinho do que é o voleibol nesta altura do ano. Já aqui referi o voleibol de praia, mas o verão é mais do que o voleibol de praia profissional ou federado.
Começa o calor e as praias enchem-se de bolas - de futebol, sim, mas também de voleibol. Qualquer um começa, na brincadeira e com o grupo de amigos, a «dar uns toques», sem grande preocupação com resultados ou com espetáculo. É a altura do ano em que mais pessoas não ligadas, normalmente, ao voleibol têm contacto com a modalidade. E os clubes e organizações apostam nesse caráter lúdico para «chamar» possíveis atletas ou adeptos: proliferam os torneios amadores, paralelamente aos oficiais do Circuito Nacional de Vólei de Praia (CNVP), para quem quiser divertir-se, ao mesmo tempo que compete.
É certo que são muitas as duplas (ou quadras, muitas vezes chamadas a jogar na vertente «voleibol ar-livre») federadas em voleibol, que participam durante o ano no campeonato nacional indoor, que se inscrevem - e conquistam os primeiros prémios que, em muitos casos, dão direito a prize money. Mas, na verdade, e para quem quer participar sem fazer um grande drama por perder vários - ou todos - os jogos, estes torneios são uma boa opção.
Mais importante do que o voleibol em si - esse, fulcral para as duplas que fazem destes torneios uma espécie de preparação para o CNVP - é o espírito de camaradagem, de amizade e de entreajuda que se forma durante estes eventos. Para quem está ligeiramente à margem do «mundo» do voleibol, é uma boa opção para ir sabendo umas coisas.
Em suma, aconselho. Mesmo que não queira ir jogar, vale a pena dar uma voltinha e assistir a meia-dúzia de jogos de voleibol: que tal pelo prazer de assistir a um joguinho enquanto se bronzeia, intercalando o voleibol com uns mergulhos no mar?
by Sarah Saint-Maxent
Esta crónica foi escrita ao abrigo do novo Acordo Ortográfico