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Minuto Zero

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

A Semana Desportiva, minuto a minuto!

Minuto Zero

29
Ago12

Lado B

Bruno Carvalho

Braga faz história pela segunda vez

 

O Sporting de Braga garantiu ontem pela segunda vez na sua história a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões, estando integrado no segundo pote do sorteio que irá decorrer amanhã.

Na minha opinião, com este feito, o Braga continua a afirmar-se como um dos quatro grandes do futebol português. Se o Futebol Clube do Porto, o Benfica e o Sporting são considerados “clubes grandes” pela quantidade de títulos conquistados ao longo da sua história, o Braga também tem o estatuto de “grande” mas por razões diferentes: já ficou acima do quarto lugar no campeonato português em duas épocas e vai participar pela segunda vez na prova onde participam as melhores equipas da Europa.

Esta é a terceira vez que o futebol português tem três equipas na fase de grupos da liga milionária, depois de em 2006/2007 e 2007/2008, FC Porto, Benfica e Sporting terem participado nesta fase da competição.

Beto, Ismaily e Rúben Micael foram os grandes protagonistas da passagem do Braga à fase de grupos da Liga dos Campeões.

Beto fez várias defesas importantes e decisivas nos dois jogos da eliminatória, tendo ainda defendido o penalty marcado “à Panenka” de Maicosuel.

Ismaily foi o “bombardeiro de serviço” da equipa arsenalista ao marcar um grande golo no jogo da primeira mão.

Por fim, Rúben Micael foi a “arma secreta” de José Peseiro. Entrou no decorrer da segunda parte do jogo de ontem a tempo de marcar o golo que levaria o encontro para prolongamento e, mais tarde, para o desempate através da marca de grande penalidade.

Nas grandes penalidades, Micael voltou a ser decisivo ao marcar o último penalty do Sporting de Braga, que carimbou o passaporte para a fase seguinte.

Concluindo, o dia 28 de agosto de 2012 fica marcado na história do Sporting Clube de Braga como o dia que carimbou a segunda presença da equipa minhota na fase de grupos da Liga dos Campeões.

22
Ago12

Lado B

Bruno Carvalho

Nova época, velhos hábitos

 

A I Liga Portuguesa de futebol 2012/2013 começou no passado fim-de-semana, com todas as equipas a apresentarem algumas caras novas, mas os quatro candidatos ao título (FC Porto, Benfica, Braga e Sporting) mantêm hábitos antigos, que vêm de temporadas passadas.

Em termos gerais, a primeira jornada da I Liga fica marcada por ter tido seis empates em oito jogos. Uma situação que tem sido habitual em campeonatos anteriores, nos quais também existiram muitos empates.

Em termos particulares e analisando os quatro candidatos ao título, o FC Porto continua a manter o mesmo tipo de futebol da época passada. Ou seja, não jogando um futebol entusiástico, o Porto acaba por ir à procura da vitória pela vantagem mínima, sendo que neste fim-de-semana não o conseguiu fazer empatando a zero com o Gil Vicente.

Há duas temporadas, na primeira jornada, o FC Porto tinha ganho à Naval por 1-0 enquanto na época passada os “azuis e brancos” tinham vencido o Vitória de Guimarães também por 1-0. Isto mostra que o FC Porto tem arrancado sempre da mesma maneira, ou seja, com a máquina pouco oleada.

Por sua vez, o Benfica continua a manter o problema da época passada: a posição de defesa esquerdo. Se na temporada anterior Emerson era o elo mais fraco da equipa encarnada, este ano Melgarejo arrisca-se a ter esse estatuto caso Jorge Jesus insista em mantê-lo nessa posição. Na minha opinião, Melgarejo teria muito mais rendimento se jogasse a médio esquerdo na equipa do Benfica, posição na qual marcou 10 golos ao serviço do Paços de Ferreira na temporada passada. Penso que o Benfica teria muito mais a ganhar, tendo um defesa esquerdo de raiz com Melgarejo à sua frente atuando no meio-campo.

Por outro lado, o Benfica também mantém o hábito de não conseguir ganhar na primeira jornada. Já são oito temporadas consecutivas sem conseguir vencer na ronda inaugural.

Já o Braga continua a praticar um futebol de qualidade como tem sido apanágio nas últimas temporadas, mantendo a base da estrutura da temporada passada, com Beto e Ismaily a serem as únicas caras novas no onze inicial apresentado frente ao Benfica. Creio que se continuar a jogar assim, o Braga estará novamente na luta pelo título.

Por fim, o Sporting também mantém o hábito de desperdiçar pontos na primeira jornada e em jogos fora de Alvalade. Esta é a quarta época consecutiva do Sporting sem vencer na ronda inaugural do campeonato.

No jogo frente ao Vitória de Guimarães, o Sporting voltou a mostrar problemas na finalização tal como já tinha acontecido em alguns jogos da época passada quando a equipa sportinguista jogava fora de Alvalade. Para além disso e tal como no ano passado, a equipa orientada por Sá Pinto continua a não ter uma alternativa válida a Ricky van Wolfswinkel para a posição de ponta-de-lança.

Concluindo e por todas estas razões penso que apesar de a época ser nova, os hábitos continuam a ser os mesmos.        

15
Ago12

Lado B

Bruno Carvalho

Volta a Portugal começa hoje

 

A 74ª edição da Volta a Portugal em bicicleta vai hoje para a estrada, pela primeira vez, com um prólogo de pouco mais de 2 km de distância.

Curiosamente e um ano depois de ter tido o pelotão mais curto de sempre, a 74ª Volta a Portugal conta com o maior pelotão de todos os tempos. São 149 os ciclistas que partem hoje para a estrada.

A crise económica que tem afetado Portugal nos últimos anos faz com que apenas estejam quatro equipas portuguesas presentes nesta volta: Carmim-Prio, Efapel-Glassdrive, LA Alumínios-Antarte e Onda. Para além destes quatro conjuntos, há também uma seleção portuguesa sub-23 participa nesta Volta.

Quanto às equipas estrangeiras, representam o triplo do número de equipas portuguesas. Ou seja, 12 equipas estrangeiras participam na Volta a Portugal em bicicleta: Funvic, Caja Rural, Andalucia, ORBEA Continental, Burgos-BH Castilla e Leon, Colombia Coldeportes, Saur Sojasun, United Healthcare PC Team, Itera Katusha, Lokosphinx, MTN Kubeka e Team Bonitas.

Na minha opinião, os grandes favoritos à vitória final da 74ª edição da Volta a Portugal em bicicleta são Ricardo Mestre (Carmim-Prio), David Blanco, Rui Sousa e Nuno Ribeiro (Efapel-Glassdrive), Hugo Sabido (LA Alumínios-Antarte) e João Cabreira (Onda). No entanto, convém não esquecer que as equipas estrangeiras também podem ter ciclistas com capacidade para vencer a Volta, tal como aconteceu em 2005 quando o desconhecido russo Vladimir Efimkin venceu a prova velocipédica mais importante de Portugal.

O facto de a Volta a Portugal decorrer ao mesmo tempo que a Volta à Espanha faz com que algumas equipas estrangeiras de topo, como a Lampre, não participem na volta portuguesa, tal como os ciclistas portugueses André Cardoso e Hernâni Broco que alinham ao serviço da equipa espanhola Caja Rural na Volta à Espanha.

Concluindo, os grandes pontos de interesse da Volta a Portugal em bicicleta deste ano são a chegada à Senhora da Graça no domingo, a chegada à Torre no dia 24 e o contra-relógio individual que vai para a estrada no dia 25.

08
Ago12

Lado B

Bruno Carvalho

Destaques portugueses dos Jogos Olímpicos

 

O 12º dia de competição oficial dos Jogos Olímpicos Londres 2012 fica marcado para Portugal, pela histórica medalha de prata conquistada pela dupla de canoagem Fernando Pimenta/Emanuel Silva. Histórica porque é a primeira medalha olímpica para a canoagem portuguesa.

Relativamente à participação portuguesa nestes Jogos Olímpicos e para além da canoagem, há várias modalidades com bons resultados como o tiro, o remo, o ténis de mesa, o atletismo e a vela.

No tiro, João Costa conseguiu a melhor participação portuguesa em Jogos Olímpicos, ao conseguir um 7º lugar na prova de ar comprimido a 10 metros.

No remo, Pedro Fraga e Nuno Mendes também conseguiram a melhor prestação portuguesa em Olimpíadas, ao conquistar um 5º lugar na prova de double scull peso ligeiro.

No ténis de mesa, a equipa portuguesa constituída por Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Pedro Monteiro também fez história ao atingir pela primeira vez os quartos-de-final dos Jogos Olímpicos, tendo dado muita luta à segunda melhor equipa do mundo (a Coreia do Sul) perdendo na “negra” por 3-2.

No atletismo e nomeadamente na maratona feminina, Jéssica Augusto terminou no 7º lugar, conseguindo o diploma olímpico destinado às 8 primeiras classificadas. Na maratona feminina, Marisa Barros e Ana Dulce Félix também tiveram boas prestações ficando nas 30 primeiras. Aliás, se houvesse atribuição de medalhas em termos coletivos, Portugal teria ficado com a medalha de prata, uma vez que foi a segunda melhor equipa na maratona feminina.

Por fim, na vela, Bernardo Freitas e Francisco Andrade terminaram a prova de 49er no 8º lugar, o último de atribuição de diplomas olímpicos.

Nota ainda para a equitação onde Luciana Diniz e Gonçalo Carvalho continuam a dar cartas, estando na luta pelas medalhas.

Resumindo e concluindo e apesar das ausências de Nélson Évora, Naide Gomes, Francis Obikwelu, Rui Silva e Vanessa Fernandes, parece-me que estes estão a ser uns Jogos Olímpicos positivos para a delegação portuguesa, com uma medalha de prata e cinco diplomas obtidos até ao momento, sendo que Portugal ainda deverá aumentar este pecúlio com mais diplomas e, se possível, com mais medalhas.  

01
Ago12

Lado B

Bruno Carvalho

Phelps histórico

 

O nadador norte-americano Michael Phelps entrou ontem para a história do olimpismo, ao se tornar no primeiro atleta com 19 medalhas em Jogos Olímpicos.

Para se ter bem a noção da capacidade deste fantástico atleta, basta dizer que Phelps tem apenas menos três medalhas do que Portugal, que conta com 22 medalhas em todas as edições dos Jogos Olímpicos.

Na minha opinião, Michael Phelps tem todas as caraterísticas necessárias para se ser um atleta de eleição, uma vez que tem 1,93 metros de altura, um tronco longo, pernas curtas e pés que mais parecem umas barbatanas.

Ao conseguir conquistar a medalha de prata na prova dos 200 metros mariposa (a sua prova rainha), Phelps bateu um recorde que tinha 48 anos e que pertencia à ginasta soviética Larisa Latynina, que detinha 18 medalhas olímpicas no seu currículo.

Com apenas 27 anos, Phelps poderá ainda aumentar este recorde para 22 medalhas, uma vez que ainda tem a possibilidade de participar em mais três finais. Se o conseguir e se Portugal não conquistar nenhuma medalha nesta edição dos Jogos Olímpicos, Phelps ficará com o mesmo número de medalhas de Portugal.

É verdade que Michael Phelps já passou o seu auge, como se viu na prova dos 400 metros estilos na qual ficou em quarto lugar, e porque não na prova dos 200 metros mariposa na qual perdeu a medalha de ouro por apenas cinco centésimos de segundo, mas mesmo assim, continua a acumular recordes atrás de recordes.

Concluindo, penso que será muito difícil que nos próximos anos alguém consiga quebrar este recorde de 19 medalhas olímpicas, obtido por Michael Phelps. A acontecer, creio que teremos de esperar mais 50 anos para que alguém consiga conquistar 20 medalhas em Jogos Olímpicos.